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Estado de Minas ECONOMIA

Previd�ncia privada perdeu mais de 200 mil participantes em 2018


postado em 04/03/2019 11:45

A despeito do amplo debate durante o per�odo eleitoral sobre a reforma do sistema p�blico de aposentadorias, o setor de previd�ncia privada aberta amargou a perda de 224 mil participantes no ano passado. Dados da Federa��o Nacional de Previd�ncia Privada e Vida (FenaPrevi) mostram que o ano passado terminou com 13,1 milh�es de contribuintes em fundos privados. Al�m da sa�da de pessoas do sistema, a capta��o entre os clientes ativos tamb�m caiu mais de 30% em rela��o da 2017.

A Federa��o explica a contra��o do setor por dois fatores principais: a queda do juro b�sico no Pa�s, que diminuiu a atratividade do segmento, e a instabilidade gerada pelas elei��es. Essa retra��o foi observada no comportamento das pessoas f�sicas e nos planos empresariais.

O setor privado tamb�m viu a capta��o l�quida (diferen�a de dep�sitos e resgates) diminuir pelo segundo ano consecutivo como consequ�ncia do contexto econ�mico. Foram R$ 39,5 bilh�es, cifra 30,64% inferior a de 2017. � ainda o menor patamar desde 2013, quando o setor tamb�m sentiu o impacto da volatilidade no mercado financeiro.

Apesar da menor capta��o e da queda no n�mero de participantes, o novo presidente da FenaPrevi, Jorge Nasser, diz que o setor se mostrou "resiliente" em 2018. "No ano passado, o desemprego n�o teve a melhora que se apontava. Foi um ano eleitoral com uma s�rie de incertezas e a economia ainda com uma recupera��o muito lenta. O sistema como um todo se mostrou resiliente frente a este cen�rio, com reservas crescentes", afirma o executivo, que assumiu a presid�ncia da FenaPrevi no m�s passado para o tri�nio entre 2019 e 2021. Executivo de carreira do Bradesco, ele tamb�m � presidente da Bradesco Vida e Previd�ncia.

Apesar da queda na capta��o l�quida, as reservas dos planos de previd�ncia privada aberta cresceram 10,54% no ano passado frente a 2017, totalizando R$ 836 bilh�es. Nos �ltimos cinco anos, este saldo apresentou expans�o em m�dia 12% ao ano.

Para dar saltos maiores, o setor de previd�ncia privada aberta depende, de acordo com ele, do teor da reforma da aposentadoria oficial e quando ser� implementada pelo governo de Jair Bolsonaro. "Dependendo do novo teto (de idade), do tipo de reforma e o prazo, temos um mercado que vai apontar para um potencial de crescimento", destaca, sem dar n�meros.

A rela��o, entretanto, n�o � direta, mas a implementa��o da reforma da Previd�ncia deve contribuir para elevar a educa��o financeira e a preocupa��o com a poupan�a de longo prazo dos brasileiros, beneficiando, assim, a previd�ncia privada. Primeiro, as pessoas t�m de entender o que ocorrer� com o INSS, segundo Nasser.

Retorno

A boa not�cia que deve se estender para 2019, de acordo com Nasser, � o maior apetite por risco das pessoas que det�m planos de previd�ncia em uma ofensiva para obter retornos melhores e compensar a queda dos juros no Pa�s, cuja tend�ncia � de estabilidade em 6,5% ao ano em 2019 e 2020.

Neste contexto, a parcela de ativos de fundos ligados �s modalidades PGBL (para quem declara o imposto de renda no modelo completo) e VGBL (IR simplificado) alocada em multimercados, que combinam diversas estrat�gias de investimento, dobrou em dois anos, chegando a 10,4% no ano passado ante 5,7% em 2016. J� o peso da renda fixa caiu de 91,2% para 86,5%, na mesma base de compara��o.

"Al�m da venda consultiva ter aumentado em uma tentativa de buscar melhores retornos, temos um total de aportes que passa a ter a vis�o de elevar o potencial de rendimento e de rentabilidade das carteiras." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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