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Estado de Minas

Retiradas na caderneta de poupan�a somam recorde em 3 anos

Em fevereiro, os brasileiros sacaram R$ 186 bilh�es da aplica��o mais popular no pa�s para pagar as contas


postado em 09/03/2019 06:00 / atualizado em 09/03/2019 07:40

Recursos poupados foram usados para bancar despesas típicas do começo do ano, boa parte delas com impostos(foto: Skitterphoto.com)
Recursos poupados foram usados para bancar despesas t�picas do come�o do ano, boa parte delas com impostos (foto: Skitterphoto.com)

 

Bras�lia – Depois dos saques registrados em janeiro, os brasileiros voltaram a recorrer � caderneta de poupan�a para fechar as contas. Dados do Banco Central (BC) mostraram que, em fevereiro, R$ 4,021 bilh�es l�quidos sa�ram da poupan�a. Foi o segundo m�s consecutivo de saques. Tamb�m foi o pior resultado para a caderneta em um m�s de fevereiro desde 2016, quando R$ 6,639 bilh�es sa�ram da poupan�a.

Os saques l�quidos registrados no m�s passado ainda refletem, em grande parte, a necessidade de recursos para que o brasileiro pudesse pagar despesas com impostos, a exemplo do IPTU e do IPVA, al�m de matr�culas e material escolar. Foram R$ 186,017 bilh�es em saques no m�s passado, ante R$ 181,996 bilh�es em dep�sitos.

Considerando-se os rendimentos de R$ 2,966 bilh�es na poupan�a em fevereiro, o saldo global da caderneta chegou aos R$ 787,934 bilh�es. No acumulado de 2019 at� o fim de fevereiro, as retiradas l�quidas da poupan�a j� somam R$ 15,253 bilh�es. O montante � resultado de saques de R$ 391,922 bilh�es e dep�sitos de R$ 376,669 bilh�es.

Em raz�o da crise da economia, a caderneta registrou sa�das l�quidas em 2015 e 2016, mas iniciou processo de recupera��o no ano seguinte. Em 2018, em meio � relativa retomada do emprego e da renda, a poupan�a fechou o ano com capta��o l�quida de R$ 38,260 bilh�es.

Essa procura maior pela poupan�a no ano passado ocorreu apesar de a rentabilidade ser, atualmente, inferior ao registrado em anos anteriores. Hoje, a poupan�a � remunerada pela taxa referencial (TR), que est� pr�xima de zero, acrescida de 70% da Selic (a taxa b�sica de juros da economia, que remunera os t�tulos do governo no mercado financeiro e serve de refer�ncia para as opera��es nos bancos e no com�rcio). A Selic, por sua vez, est� em 6,5% ao ano desde mar�o de 2018.

Essa regra de remunera��o da poupan�a vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,5% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupan�a � atualizada pela TR, acrescida de taxa fixa de 0,5% ao m�s (6,17% ao ano). A remunera��o mais elevada deixou de valer em setembro de 2017, quando a Selic foi reduzida para o n�vel de 8,5% anuais.

Pouca reserva

Apesar dos resultados positivos da caderneta em 2017 e 2018, os brasileiros ainda n�o t�m o h�bito de guardar dinheiro. Dados do Banco Mundial mostram que, em 2017, apenas 32% dos brasileiros com mais de 15 anos de idade guardaram alguma quantia de dinheiro – seja na caderneta, seja em qualquer outra aplica��o financeira. A m�dia global � de 48% e nos pa�ses de alta renda o percentual � de 73%.



BALAN�O

R$ 391,922 bi

Foi o valor total dos saques na poupan�a em janeiro e fevereiro

R$ 376,669 bi
Quantia depositada na poupan�a em janeiro e fevereiro




e mais...

Freio no IGP-DI
Os aumentos mais modestos nos custos da m�o de obra e de materiais de constru��o em fevereiro arrefeceram a infla��o do setor, medida pelo �ndice Geral de Pre�os – Disponibilidade Interna (IGP-DI), informou, ontem, a Funda��o Getulio Vargas (FGV). O �ndice Nacional de Custo da Constru��o (INCC-DI) subiu 0,09% em fevereiro, depois de avan�o de 0,49% em janeiro. O �ndice relativo a materiais, equipamentos e servi�os subiu 0,15% em fevereiro, ante avan�o de 0,60% registrado em janeiro. O custo dos materiais e equipamentos passou de alta de 0,41% em janeiro para 0,02% em fevereiro, enquanto os servi�os desaceleraram da varia��o de 1,34% para 0,61%.


Carne forte
As exporta��es brasileiras de carne bovina – que incluem o produto in natura, o industrializado, e cortes salgados e mi�dos – tiveram avan�o de 6,76% no primeiro bimestre, tendo alcan�ado 262.418 toneladas, em compara��o com 245.801 toneladas embarcadas nos primeiros dois meses do ano passado. J� a receita das vendas externas teve queda de 2,8%, para US$ 979,38 milh�es, ante US$ 1,007 bilh�o no primeiro bimestre de 2018. Os dados foram divulgados ontem pela Associa��o Brasileira das Ind�strias Exportadoras de Carnes (Abiec). O resultado para fevereiro � o melhor nesse m�s desde 2014.


China no radar
Em encontro com o embaixador da China, Yang Wanming, o presidente Jair Bolsonaro aceitou convite para fazer visita oficial ao pa�s, principal parceiro comercial do Brasil, ainda neste ano. Bolsonaro disse ao embaixador que quer manter o “melhor relacionamento poss�vel” com a China. Depois do encontro, o presidente disse � imprensa que a rela��o entre Brasil e China “vai melhorar, com toda certeza”.


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