Brasil continuar� incomodando pa�ses concorrentes no agroneg�cio, diz ministra

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse nesta segunda-feira, 11, em N�o-me-Toque (RS), onde participa da abertura da 20� edi��o da Expodireto Cotrijal, que o Brasil tem tudo para continuar incomodando seus principais concorrentes internacionais. Segundo ela, o setor agropecu�rio se estruturou e "est� pronto para vencer todos os desafios, produzir cada vez barato e exportar produtos de grande qualidade".

"N�o tem Estados Unidos, n�o tem China, n�o tem Mercosul, porque estamos juntos produzindo. E precisamos produzir cada vez mais barato, com competitividade, produtos de grande qualidade. N�s hoje exportamos para mais de 190 pa�ses", afirmou ela.

Conforme nota de sua assessoria, Tereza Cristina reafirmou o compromisso do governo Jair Bolsonaro de participar de todas as a��es a favor do agroneg�cio. "Ele � nosso parceiro incondicional", disse a ministra aos produtores. Ela reafirmou sua decis�o de aumentar a verba destinada ao seguro rural para que beneficie o maior n�mero poss�vel de produtores rurais.

"Como diz meu amigo Alceu Moreira (presidente da Frente Parlamentar da Agricultura), � preciso tirar os s�cios ocultos do custo do agricultor brasileiro", disse ela, referindo-se �s altas taxas de juros ainda cobradas do agroneg�cio.

A ministra disse que "n�o tem p�reo" para a agricultura brasileira no mundo, e por isso ela est� incomodando tanto. "A agricultura brasileira tem tudo para continuar na frente. N�s temos certeza disso. O campo se estruturou e n�s vamos longe, vamos continuar incomodando muita gente.

O vice-presidente da Rep�blica, general Hamilton Mour�o, tamb�m presente ao evento, disse que boa parte dos 5 milh�es de agricultores brasileiros n�o tem acesso � tecnologia e � inova��o no campo e pediu que a Embrapa volte a acompanhar mais de perto o trabalho de campo.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, prometeu acabar com a burocracia que atrasa a concess�o de licen�as ambientais, melhorar a log�stica de escoamento da safra ga�cha pelo porto de Rio Grande e pelas estradas e reestruturar a m�quina do governo, para que seja poss�vel reduzir o custo tribut�rio do setor.