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Estado de Minas ECONOMIA

Economistas temem que PEC atrapalhe reforma da Previd�ncia


postado em 12/03/2019 12:52

Economistas temem que o envio ao Senado da proposta de desvincula��o dos gastos do Or�amento possa atrapalhar a tramita��o da reforma da Previd�ncia. A inten��o de enviar o projeto � Casa foi revelada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, no domingo, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) tem o objetivo de transferir para os pol�ticos a responsabilidade do controle or�ament�rio.

Na avalia��o do economista-chefe do Banco Safra e ex-secret�rio do Tesouro Nacional, Carlos Kawall, embora a proposta seja pertinente, os esfor�os do governo devem estar focados na tramita��o da reforma da Previd�ncia, neste momento. "Trabalhar nessa dire��o � bom, mas acho que � uma PEC complexa. De fato, o momento hoje � da Previd�ncia Social."

Segundo ele, o Pa�s chegou a uma situa��o fiscal limite e, nesse contexto, novas regras para as aposentadorias s�o fundamentais, principalmente com o regime de teto de gastos vigorando. Ali�s, com esse limite de despesas estabelecido, a revis�o das obriga��es de gastos que constam na Constitui��o tamb�m seria apropriada.

Para o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, a PEC � um contrassenso diante do discurso de posse do ministro e pode diluir o esfor�o que o governo deveria fazer durante a tramita��o da reforma da Previd�ncia. "N�o faz sentido gastar capital pol�tico com isso ao mesmo tempo que se busca a aprova��o da Previd�ncia, ainda mais diante de toda dificuldade pol�tica que se v� com Bolsonaro."

Para ele, s� a aprova��o das novas regras de aposentadorias demandar� um esfor�o gigantesco, sobretudo porque o que se v� at� agora � uma desorganiza��o do pr�prio governo.

Na avalia��o de Vale, a ordem dos fatores pode atrapalhar o resultado final necess�rio para o Pa�s, uma vez que nenhuma proposta de novo pacto federativo elimina o fato de que os gastos previdenci�rios representam 60% das despesas no contexto do teto de gastos. "N�o h� alternativa, esse pacto em nada muda o cen�rio catastr�fico", disse, estimando que o processo de tramita��o da reforma da Previd�ncia seja muito mais lento.

O economista Silvio Campos Neto, da Tend�ncias Consultoria Integrada, reconhece que o tema poderia ser colocado em outro momento, mas n�o acredita que v� atrapalhar a evolu��o da reforma previdenci�ria. Para ele, o ideal seria o governo focar todas as aten��es na Previd�ncia, j� que � um assunto importante para tentar solucionar o problema fiscal. "� um assunto complicado, complexo em termos de implementa��o e question�vel." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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