Guedes diz que proposta do novo pacto federativo seguir� timing do Congresso

O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu um passo atr�s e afirmou a l�deres partid�rios da C�mara, nesta quarta-feira, 13, que o "timing" da an�lise do projeto de desvincula��o, desindexa��o e descentraliza��o do Or�amento ser� definido pelo Congresso. A informa��o foi confirmada por l�deres que participaram de um almo�o com o ministro, realizado nesta tarde na resid�ncia oficial da Presid�ncia da C�mara.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo no fim de semana, Guedes revelou que a proposta seria enviada em breve e que come�aria a tramitar pelo Senado. Na segunda-feira, o l�der do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), chegou a dizer que a medida poderia chegar � Casa no in�cio de abril, como mostrou o Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado.

Nesta tarde, o secret�rio especial da Previd�ncia e Trabalho, Rog�rio Marinho, afirmou que a proposta de um novo pacto federativo n�o ser� apresentada agora, embora a ideia esteja "dentro do gene do governo".

Desde que Guedes revelou a iniciativa, parlamentares demonstraram preocupa��o porque avaliaram que a proposta do pacto poderia dividir os esfor�os do Parlamento em rela��o ao empenho pela reforma da Previd�ncia.

Durante o almo�o desta quarta, l�deres disseram para Guedes que o governo ainda precisa convencer os governadores a apoiarem a reforma da Previd�ncia definitivamente. Alguns chegaram a dizer que os governadores do PT no Cear�, Camilo Santana, e no Rio Grande do Norte, F�tima Bezerra, estariam dizendo ao ministro que apoiam a reforma porque seus Estados est�o quebrados, mas internamente t�m minado a proposta.

Segundo relatos, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teria dito que, se os governadores n�o chancelarem a reforma da Previd�ncia no Congresso Nacional, os parlamentares poder�o inserir na proposta um mecanismo para que as regras tenham validade apenas para a esfera nacional, obrigando os governadores a enviarem para suas assembleias estaduais propostas para a Previd�ncia dos Estados.