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Estado de Minas ECONOMIA

Joesley, Mantega e Palocci s�o denunciados


postado em 15/03/2019 07:45

A Procuradoria da Rep�blica no Distrito Federal denunciou o empres�rio Joesley Batista, os ex-ministros Guido Mantega e Ant�nio Palocci e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho por irregularidades em aportes de R$ 8,1 bilh�es do banco p�blico na JBS. Al�m deles, foram denunciadas outras oito pessoas, entre elas, funcion�rios do BNDES acusados de gest�o fraudulenta.
Os procuradores acusam os citados pela pr�tica de crime como forma��o de quadrilha, corrup��o ativa e passiva, gest�o fraudulenta, prevarica��o financeira e lavagem de dinheiro. A den�ncia foi feita no �mbito da Opera��o Bullish e encaminhada � 12.� Vara Federal em Bras�lia. No documento, a procuradoria cobra um total de R$ 5,5 bilh�es dos denunciados, sendo R$ 1,8 bilh�o por causa do suposto preju�zo causado ao banco p�blico e outros R$ 3,7 bilh�es como repara��o de danos.
Os valores v�o al�m do montante pago em acordos de colabora��o assinados com a Procuradoria-Geral da Rep�blica, em 2017. Atualmente, a PGR se manifestou pela rescis�o dos acordos dos executivos do Grupo J&F.; A decis�o ainda est� pendente no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o procurador Ivan Marx, Joesley Batista n�o abordou em seu acordo os crimes agora denunciados. O advogado do empres�rio contesta essa vers�o.
Segundo o MPF, os pagamentos de propinas aos ex-ministros Palocci e Mantega, os dois dos governos de Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, tinham como objetivo favorecer o projeto de internacionaliza��o da JBS.
"Foi articulado um esquema alimentado por propina que garantiu decis�es pol�ticas e econ�micas tomadas no BNDES em favor daquela que se tornaria a maior produtora de prote�na animal do mundo", afirma o MPF.

Esquema
De acordo com a den�ncia, as supostas irregularidades foram executadas por quatro n�cleos. Joesley Batista, representando o n�cleo empresarial, solicitou os financiamentos "superavaliados" ao BNDES. O grupo pol�tico formado por Palocci, Mantega e Coutinho, por sua vez, teria se beneficiado das vantagens indevidas para liberar os aportes por meio de gest�es no banco p�blico.
Victor Sandri, apontado como operador de Mantega, seria representante do n�cleo intermedi�rio e se encarregava, diz o MPF, de realizar o lobby como banco e receber o dinheiro pago pelos empres�rios. Na ponta do esquema, explica o MPF, estaria o n�cleo t�cnico formado por funcion�rios do BNDES, que seriam respons�veis por "justificar" os aportes dentro do banco p�blico.

Propina
Sobre os pagamentos de vantagens indevidas, o MPF afirma que Victor Sandri foi corrompido por Joesley, que tinha interesse em ter acesso ao ent�o ministro Guido Mantega.
Palocci, narra a den�ncia, aparece nas fraudes a partir de 2008 e teria recebido os pagamentos por meio de sua empresa de consultoria. O contrato firmado entre a empresa e o ministro previa um adiantamento de R$ 500 mil e outros R$ 2 milh�es como comiss�o. "A consultoria tinha o �nico objetivo de esquentar os recursos pagos ao deputado para exercer press�o sobre o BNDES na opera��o de apoio do BNDESPar para a JBS adquirir a empresa Pilgrim�s", diz o MPF em nota.
A defesa de Joesley, por meio de nota, afirmou que os fatos da den�ncia foram tratados em anexos entregues em colabora��o firmada com a PGR e homologada pelo STF, em 2017. "� preciso que sejam garantidos os direitos assegurados �queles que firmam acordo e colaboram com a Justi�a", diz a nota.
Os advogados de Luciano Coutinho afirmaram que a den�ncia � descabida, com conclus�es "calcadas em ila��es destitu�das de provas e de fundamentos" e n�o se sustentam tecnicamente. "A defesa de Luciano Coutinho reitera sua confian�a na Justi�a e reafirma a convic��o de que a den�ncia n�o vai prosperar", afirmaram os defensores. O Estado n�o conseguiu contato com a defesa de Victor Sandri. Os advogados de Mantega e Palocci n�o responderam at� o fechamento desta edi��o.


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