O volume de opera��es de fus�es e aquisi��es (M&A;, na sigla em ingl�s) anunciadas em 2018 cresceu 28% frente ao ano de 2017, para R$ R$ 177,2 bilh�es, de acordo com boletim da Associa��o Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). Em n�mero de opera��es houve queda de 143 em 2017 para 140 no ano passado. O crescimento em volume acima do n�mero de opera��es foi puxado pela transa��o da Suzano Papel e Celulose e Fibria.
Os fundos de private equity participaram com R$ 3,7 bilh�es em opera��es relacionadas a investimento, abaixo dos R$ 9,7 bilh�es de 2019, enquanto os desinvestimentos somaram R$ 6,7 bilh�es no ano passado, contra R$ 3,4 bilh�es em 2017.
Opera��es para aquisi��o de controle seguiram como principal objetivo dos neg�cios feitos nesse mercado no ano passado, envolvendo R$ 111 bilh�es em volume de transa��es. Esse n�mero � inferior ao de 2017, quando somaram R$ 110,9 bilh�es.
O ranking das institui��es financeiras que mais conduziram opera��es de M&A; no ano passado � liderado pelo BTG Pactual, em n�mero de opera��es, com 26 delas, enquanto em volume financeiro o ranking � liderado pelo JPMorgan, com R$ 82,4 bilh�es em transa��es fechadas pela casa.
Expectativa
A ind�stria de fus�es e aquisi��es est� bastante otimista com o ano de 2019, especialmente do ponto de vista econ�mico, mas muitos players aguardam uma maior visibilidade sobre as reformas e mudan�as estruturais no mercado para tomarem suas decis�es, segundo o coordenador do Subcomit� de Fus�es e Aquisi��es da Anbima, Dimas Mena.
"O ano de 2018 foi muito bom e esperamos que essa trajet�ria se mantenha em 2019", afirmou Mena, em teleconfer�ncia para apresentar os n�meros do ano passado. "O desempenho econ�mico e as sinaliza��es de aumento do papel do mercado de capitais s�o fatores positivos e temos expectativa favor�vel para a reforma da previd�ncia e outras reformas necess�rias para o investimento de longo prazo", acrescentou.
No entanto, Mena indicou que o fechamento das opera��es, dada a caracter�stica do investimento de longo prazo, depender�o de uma sinaliza��o mais clara da previd�ncia e, em certos casos, de altera��es do ambiente e marco regulat�rio. Ainda assim, Mena acredita que isso n�o necessariamente indica que o fechamento das transa��es ficar� para 2020.
"As companhias buscam se preparar nesse momento para tomar decis�es estrat�gicas e conforme as reformas forem sendo discutidas e houver indica��o de consenso, � poss�vel que a cria��o de um ambiente de seguran�a facilite o fechamento das opera��es", observou.
Mena comentou ainda os fundos de private equity seguem captando e otimistas com o Pa�s.
Ele disse ainda ser cedo para projetar n�meros para 2019, mas reiterou que a perspectiva � favor�vel.
Mena destacou que o setor de infraestrutura tende a ser o que deve atrair investidores, lembrando que em 2018, os asi�ticos devem retomar seus investimentos assim que novas oportunidades forem sendo geradas. Ele citou que em 2018, a participa��o desses investidores em transa��es no Pa�s caiu para 5,4%, de 23,2% em 2017.
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