O assessor especial do ministro da Defesa, general Eduardo Castanheira Garrido Alves, disse que a Uni�o "economiza muito com os militares" porque n�o paga hora extra, adicional noturno, periculosidade, FGTS e cargos de confian�a. Pelos c�lculos do Minist�rio da Defesa, a Uni�o deixar� de pagar R$ 23,5 bilh�es em 2019 com esses itens que n�o fazem parte da carreira militar. Garrido deixou claro que as For�as Armadas n�o querem passar a receber esses benef�cios, mas ponderou a necessidade de reestrutura��o das carreiras, prevista no projeto de lei enviado nesta quarta ao Congresso.
Ele ponderou que os militares t�m peculiaridades espec�ficas � carreira e que quaisquer mudan�as nas regras dos militares n�o podem ser tomadas apenas "com vi�s de curto prazo de se reduzir gastos a qualquer custos", ignorando todo o seu impacto sobre a organiza��o das For�as Armadas. "Ela � perigosa", advertiu Garrido.
Segundo ele, 45% dos militares recebem at� dois sal�rios m�nimos. Entre as peculiaridades, ele citou risco de morte, proibi��o de greve, aus�ncia de adicional noturno, r�gida disciplina, falta de hora extra, mudan�as constantes para toda a fam�lia, disponibilidade permanente e restri��o de direitos sociais e pol�ticos. O general refor�ou a import�ncia das For�as Armadas para a seguran�a nacional de 8,5 milh�es de quil�metros quadrados.
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