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Estado de Minas ECONOMIA

Campanha paralela de Carlos Bolsonaro por reforma da Previd�ncia ataca oposi��o

A campanha paralela � do governo logo detonou uma guerra de hashtags neste fim de semana no Twitter e no Facebook.


postado em 25/03/2019 09:59 / atualizado em 25/03/2019 10:31

(foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
(foto: Dida Sampaio/Estad�o Conte�do)

Diante das cr�ticas pela falta de empenho pessoal de Jair Bolsonaro no debate sobre a reforma da Previd�ncia na internet, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, iniciou uma mobiliza��o na rede em torno do pai para aprovar a reforma com ataques a partidos e entidades de oposi��o ao governo.

Pe�as publicit�rias divulgadas pelo parlamentar no Twitter, na semana passada, adotaram a estrat�gia do "N�s contra eles" da campanha eleitoral, afirmando que PT, MST, PSol, PDT, PCdoB e MTST est�o unidos na defesa das altas aposentadorias concedidas a "pol�ticos" e ju�zes.

A campanha paralela � do governo logo detonou uma guerra de hashtags neste fim de semana no Twitter e no Facebook. De um lado a rede bolsonarista divulgou a hashtag #EuApoioNovaPrevidencia. E, do outro lado, internautas contr�rios ao governo espalharam #LutePelaSuaAposentadoria.

Numa das pe�as, Carlos destacou que a aposentadoria m�dia de pol�ticos e membros do Judici�rio � de R$ 28 mil e R$ 26 mil, respectivamente, enquanto a do brasileiro comum � de R$ 1.240. A mensagem prega que, com a Nova Previd�ncia, "voc�, pol�ticos e ju�zes" v�o ganhar um benef�cio com teto de R$ 5,8 mil.

T�cnicos da equipe econ�mica do governo disseram � reportagem que a campanha "agressiva" contra os partidos de oposi��o � "coisa da cabe�a do Carlos". A expectativa � que uma nova leva de pe�as publicit�rias do governo chegue a aos outdoors e outros espa�os das cidades nesta semana, mas num tom de concilia��o. A proposta do governo � engajar "todos os setores".

Enquanto o Planalto n�o lan�ava sua campanha, a rede bolsonarista recrudescia contra a oposi��o na internet. "Pare de cair em papo furado de pessoas que mal sabem fazer as quatro opera��es b�sicas da matem�tica", destacou uma das mensagens. Numa tabela tamb�m divulgada na rede, a campanha ressaltou que, com a Nova Previd�ncia, quem ganha R$ 1 mil contribuir� com 7,5%, menos que os atuais 8%. J� a contribui��o de quem recebe mais de R$ 5 mil passar� de 11% para 11,68%.

Na entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na sexta-feira, 22, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia, ressaltou ter conversado com a l�der do governo no Congresso, Joice Hasselmann, sobre a import�ncia de se obter o voto favor�vel � reforma de todos. "N�o d� para dispensar voto de nenhum partido", alertou Maia.


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