Os fundos de private equity, que compram participa��es em empresas, est�o com apetite refor�ado para o Brasil. Eles captaram US$ 6 bilh�es para investir em companhias brasileiras em 2018. � o volume mais alto desde 2011 e representa alta de 267% em rela��o ao ano anterior, segundo a Emerging Market Private Equity Association (Empea), associa��o que monitora o setor.
Al�m deste montante, P�tria, G�vea e Kinea t�m fundos em fase de capta��o. A avalia��o de profissionais ouvidos pelo Estad�o/Broadcast � que esses recursos s� se transformar�o em investimentos com a aprova��o da reforma da Previd�ncia.
Nos �ltimos anos, em meio � recess�o e � crise pol�tica, os fundos reduziram tanto a capta��o quanto os investimentos. Em 2016, eles conseguiram levantar apenas US$ 800 milh�es, valor que subiu para US$ 1,6 bilh�o em 2017. No ano passado, com a perspectiva de avan�o das reformas, as carteiras voltaram a atrair investidores e gestoras.
"Ainda existe uma onda de wait and see (esperar para ver). Houve primeiro um al�vio com o fim das elei��es e nomea��o de cargos do governo. Agora h� um segundo passo, ligado � retomada da economia, vindo mais devagar do que se esperava", diz Piero Minardi, presidente da Associa��o Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap) e s�cio-diretor da Warburg Pincus do Brasil.
Fernando Borges, diretor do fundo Carlyle, diz que, embora as capta��es tenham melhorado, elas se limitaram a um n�mero pequeno de fundos. Segundo ele, o notici�rio na imprensa estrangeira sobre o presidente Jair Bolsonaro n�o ajuda a diminuir o ceticismo com o Pa�s.
Para o economista-chefe do BNP Paribas, Jos� Carlos Faria, h� por�m sinais claros do apetite pelo Brasil. Em fevereiro, o Investimento Direto Estrangeiro somou US$ 8,4 bilh�es, segundo o Banco Central, n�mero superior aos US$ 7 bilh�es esperados pelos economistas ouvidos pelo Broadcast Proje��es. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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