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Estado de Minas ECONOMIA

Em a��o de R$ 1,1 bi, Justi�a bloqueia bens de ex-donos de Dako e Continental


postado em 05/04/2019 07:15

Os administradores da massa falida da Mabe do Brasil (antigos donos das marcas Dako e Continental) conseguiram bloquear na Justi�a os bens dos controladores da companhia. Em 2016, a Mabe fechou as portas no Pa�s e deixou na m�o cerca de 2 mil trabalhadores. A Capital Administradora, que representa a massa falida da empresa, entrou com um processo judicial avaliado em R$ 1,1 bilh�o.

O juiz da Comarca de Hortol�ndia (SP), Andr� Forato Anh�, acatou os argumentos dos administradores da massa falida, que alegam gest�o abusiva e predat�ria dos s�cios controladores na subsidi�ria brasileira. Foram inclu�das no processo n�o s� as empresas controladoras - grupo mexicano Mabe, a GE e a fam�lia Penteado -, como tamb�m pessoas f�sicas, entre acionistas e executivos respons�veis por tocar os neg�cios no Brasil, somando 22 r�us. At� o fechamento desta edi��o, a Justi�a tinha bloqueado R$ 1,077 bilh�o, boa parte da GE. Cabe recurso contra a decis�o.

A Mabe, que chegou a ser a segunda maior fabricante de linha branca (geladeiras, fog�es e outros eletrodom�sticos) no Pa�s, entrou em recupera��o judicial em 2013. Tr�s anos depois, faliu. � �poca, trabalhadores ocuparam as duas f�bricas da Mabe, em Campinas e Hortol�ndia (SP), por dois meses. Eles reivindicavam sal�rios atrasados e a reativa��o da produ��o, suspensa desde dezembro de 2015.

De l� para c�, a Capital Administradora, capitaneada por Claudio Montoro, fez uma varredura em computadores e documentos da empresa para encontrar ind�cios de que o fechamento das f�bricas n�o foi em decorr�ncia da crise financeira alegada pelos donos da companhia.

O escrit�rio Krikor Kaysserlian Advogados, contratado pela massa falida, fez o pedido de abertura de fal�ncia auxiliar nos Estados Unidos para assessorar no processo. E-mails (incluindo os deletados), apresenta��es e comunicados emitidos e trocados pela diretoria e executivas foram recuperados e inclu�dos na a��o.

Recursos
Desde que fechou as portas, a massa falida conseguiu levantar cerca de R$ 120 milh�es - parte desse valor foi usado para pagar a��es trabalhistas. Do total, cerca de R$ 70 milh�es vieram da venda das marcas Dako (para a Electrolux) e Continental (para a Atlas). O restante foi levantado em leil�o com venda das f�bricas (com pagamento parcelado).

O grupo mexicano Mabe ganhou relev�ncia no Brasil em 2009 ao adquirir a filial da alem� no Pa�s, BSH Continental, por R$ 70 milh�es. A empresa j� era dona da marca Dako, que pertencia � GE e foi fundada pela fam�lia Penteado, que permaneceu com uma fatia no neg�cio. A Mabe Brasil foi criada para integra��o dos acionistas. Entre 2009 e 2013, eles foram se desfazendo de suas participa��es - o juiz da Comarca de Hortol�ndia tamb�m acatou pedido da massa falida de desconsidera��o da pessoa jur�dica.

Procurada, a GE informou que n�o comenta a��o judicial em andamento. O grupo Mabe n�o retornou pedidos de entrevista. A defesa da fam�lia Penteado informou n�o ter sido notificada. Em nota, Montoro, que representa a Capital, disse que "a expectativa � que esse processo funcione como um educador de mercado, pensando em futuras a��es, para que eventuais fraudes n�o deixem de ser punidas e at� mesmo inibidas."

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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