O secret�rio da Receita Federal, Marcos Cintra, prev� que, ao final dos quatro anos do governo Jair Bolsonaro, a carga tribut�ria do Pa�s poder� estar pr�xima de 30% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2018, a carga fechou em 33,58%, segundo dados do Minist�rio da Economia.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Cintra foi claro ao afirmar que n�o poder� entregar de imediato ao presidente Bolsonaro, com a reforma que est� sendo preparada, a promessa de campanha de redu��o da carga tribut�ria. Segundo ele, a diminui��o do peso dos impostos depender� do ajuste fiscal das contas p�bicas, da pol�tica de desestatiza��o e privatiza��es e da taxa de crescimento da economia brasileira. "A reforma da Previd�ncia � corretiva de desvios e a tribut�ria � de deslanche da economia", avalia.
Com a aprova��o das reformas previdenci�ria e tribut�ria, o secret�rio avalia que o Brasil entrar� num ciclo virtuoso econ�mico, com a carga tribut�ria podendo come�ar a cair. "Ao final dos quatro anos, estaremos reduzindo a carga tribut�ria. A�, quem sabe, vamos sair de 34% e chegar a 30% do PIB", diz ele.
Pr�ximo de Bolsonaro, Cintra tem tido as suas mensagens nas redes sociais sobre as mudan�as tribut�rias em estudo pelo governo retuitadas pelo presidente. "Bolsonaro tem uma intui��o pol�tica fant�stica. A �nica instru��o que tenho recebido dele �: 'fa�a o que tem que ser feito'", conta. Segundo ele, a recomenda��o do presidente para a reforma tribut�ria � "simplificar, desburocratizar e reduzir a carga tribut�ria". "Essa �ltima n�o poderei entregar de imediato", reconhece.
Isen��o
Segundo o secret�rio, outra promessa de campanha do presidente � isentar do Imposto de Renda da Pessoa F�sica (IRPF) quem ganha at� cinco sal�rios m�nimos (R$ 4.990). Para o secret�rio, o sistema brasileiro � ca�tico, injusto e imp�e alto custo � produ��o. "O mundo est� mudando tanto que os tributos convencionais est�o ficando desajustados. Os sistemas convencionais s�o modelos que refletem um modo de produ��o e realidades que est�o em franca substitui��o para o virtual", diz.
Na avalia��o do secret�rio, � preciso come�ar a fazer algumas reformas imediatamente, mesmo que elas sejam ainda convencionais "para esperar esse mundo novo que est� chegando".
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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