A Petrobras reafirmou nesta noite de sexta-feira, 12, a manuten��o do alinhamento do pre�o do diesel ao mercado internacional, com o pre�o m�dio em 2019 acima do PPI (Pre�o Paridade Internacional), e confirmou, em resposta � Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM), que a Uni�o pediu esclarecimento sobre o reajuste do diesel anunciado na quinta-feira.
A companhia afirmou que, diante do an�ncio de reajuste do valor do diesel em 5,7% realizado na quinta, e "das amea�as de in�cio de uma nova paralisa��o, a Uni�o alertou para o poss�vel agravamento da situa��o e solicitou esclarecimentos � Petrobras sobre o reajuste proposto".
"A companhia, ent�o, revisitou sua posi��o de hedge e avaliou que as opera��es contratadas na quarta-feira (10/04/19) permitiam um espa�amento por mais alguns dias no reajuste do pre�o do diesel", disse a Petrobras.
Ainda segundo a petroleira, diante deste cen�rio, a empresa decidiu, "com base em avalia��o t�cnica, que, por ora, n�o alteraria o pre�o do diesel, tendo comunicado tal decis�o tempestivamente ao mercado".
A estatal respondeu a questionamento da CVM sobre a veracidade de que o presidente da Rep�blica determinou que a estatal desistisse do reajuste do diesel anunciado na quinta e o motivo pelo qual a empresa n�o divulgou fato relevante.
A empresa afirmou ainda que, diante das informa��es crescentes acerca de uma poss�vel nova paralisa��o de caminhoneiros semelhante � ocorrida no Pa�s em maio de 2018, a Diretoria Executiva, em 25 de mar�o, decidiu alterar a periodicidade dos reajustes de pre�os do �leo diesel, que passaram ser realizados em intervalos n�o inferiores a 15 dias.
"Independente disso, a Petrobras manteve os mecanismos de prote��o, como o hedge com o emprego de derivativos, cujo objetivo � preservar a rentabilidade de suas opera��es de refino."
Ainda de acordo com a companhia, ela vem acompanhando, atrav�s do seu Comit� de Crise, o cen�rio de potencial movimento grevista e seus poss�veis impactos para a Petrobras, semelhantes aos avaliados quando da greve dos caminhoneiros, como dificuldades log�sticas, redu��o de carga em refinarias, com risco de eventual paralisa��o de opera��es e preju�zos diretos para os resultados da �rea do Refino e, consequentemente, para a �rea de Explora��o & Produ��o, dentre outros.
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