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Estado de Minas ECONOMIA

Temor de greve leva Bolsonaro a atender pedidos dos caminhoneiros

Al�m de recuar em rela��o ao aumento de 5,7% no pre�o do diesel, o Planalto e o Minist�rio de Minas e Energia estudam atender outros pedidos, como a mudan�a no valor do frete


postado em 13/04/2019 08:29 / atualizado em 13/04/2019 09:43

(foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
(foto: Antonio Cruz/ Ag�ncia Brasil)

A interven��o do presidente Jair Bolsonaro no reajuste do diesel � reflexo direto da press�o dos caminhoneiros. Nos dias que antecederam a decis�o do presidente, o n�cleo de governo recebeu relat�rios da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) que indicavam uma "preocupa��o" com uma poss�vel greve dos caminhoneiros. Sem consultar o ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro foi aconselhado por assessores palacianos de que uma greve traria mais problemas pol�ticos do que uma interven��o no pre�o do diesel.

O monitoramento do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) da Presid�ncia das movimenta��es de caminhoneiros, desde o m�s passado, levou a equipe de governo a avaliar todas as demandas da categoria. Al�m de recuar em rela��o ao aumento de 5,7% no pre�o do diesel, o Planalto e o Minist�rio de Minas e Energia estudam atender outros pedidos, como a mudan�a no valor do frete.

O temor de uma greve como a de maio de 2018 j� estava no radar da equipe de transi��o, no final do ano passado. Foi a partir dali que o grupo que hoje est� no governo come�ou a formular a ado��o de "medidas estruturantes", que envolviam v�rias �reas, para verificar os problemas do setor e atender o que fosse poss�vel.
Na segunda-feira, Bolsonaro vai se reunir com ministros e pessoal da �rea t�cnica para discutir demandas dos caminhoneiros. O governo estuda apresentar � Petrobras proposta de ampliar a rede de decis�o de aumento de pre�os de combust�veis. Hoje, o gerente executivo de comercializa��o da Petrobras tem autonomia para definir um reajuste de at� 7%.

Aumento

O Estado de S. Paulo apurou que o alerta no Planalto foi aceso na tarde de quinta-feira, quando o reajuste de 5,7% foi publicado no site da Petrobras. Precisamente �s 19h40, Bolsonaro foi avisado por assessores do aumento. Ele ligou ent�o para o presidente da Petrobras, Roberto Castelo Branco, "preocupado com o porcentual em um n�vel sequer previsto para a taxa de infla��o deste ano". Diante das argumenta��es e pondera��es de Bolsonaro, Castello Branco "suspendeu temporariamente" o reajuste.

Justamente para atender a um problema do setor, desde o m�s passado a Petrobras j� havia decidido estabelecer que o diesel n�o ter� seu pre�o reajustado em per�odo menor do que 15 dias. Al�m disso, a Petrobras e a BR Distribuidora anunciaram a cria��o do "cart�o caminhoneiro", com objetivo de viabilizar a compra de diesel a pre�o fixo nos postos com a bandeira BR. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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