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Estado de Minas ECONOMIA

Abicom diz que importador deixa mercado de diesel com pre�o congelado


postado em 13/04/2019 18:30

Importadores de �leo diesel v�o recuar neste momento de congelamento de pre�os do combust�vel pela Petrobras. Presidente da Abicom, que representa o segmento, S�rgio Ara�jo diz que as empresas associadas da entidade cancelaram as importa��es para evitar preju�zo m�dio de R$ 0,14 em cada litro trazido do exterior. Essa � a diferen�a do valor do combust�vel nas principais bolsas de negocia��o no mercado internacional e o quanto � cobrado pela Petrobras em suas refinarias, segundo a entidade.

Procurada, a Petrobras ainda n�o informou se tem preju�zo com a manuten��o do pre�o nas refinarias. Na �ltima quinta-feira, a empresa anunciou que havia desistido de reajustar o diesel em 5,7%. Em nota, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, ligou para o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, "alertando sobre os riscos do aumento do pre�o do diesel" divulgado pela Petrobras. Na nota, o executivo afirmou ainda ter considerado "leg�tima a preocupa��o do presidente".

Do volume total de combust�vel consumido no Pa�s no m�s de fevereiro, de 4,4 bilh�es de litros, 15% foram importados - a maior parte pela pr�pria Petrobras. Os dados s�o os mais recentes divulgados pela Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP). Os importadores independentes, que s�o empresas de comercializa��o de pequeno e m�dio portes, representam 3% desse mercado, segundo a Abicom.

A expectativa das empresas comercializadoras era ampliar participa��o no mercado e fazer concorr�ncia � estatal, como aconteceu em 2017, quando a petroleira reajustava sua tabela em intervalos de tempo mais curtos e, por vezes, mantinha o pre�o acima dos praticados no exterior. Nesse per�odo, os independentes chegaram a responder por 60% do volume importado.

Esse movimento da estatal motivou as comercializadoras a investir em infraestrutura de armazenamento nos principais portos brasileiros. Parte chegou a sair do papel e outra parcela deveria sair neste ano. Mas foram suspensos diante das �ltimas sinaliza��es do governo para o setor. "Esper�vamos que o governo, com um discurso liberal, acompanhasse o mercado internacional. Hoje o ambiente � de interven��o e monop�lio. Os associados da Abicom t�m projetos em infraestrutura que s�o necess�rios ao Pa�s, mas n�o v�o acontecer", disse.


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