Estimativa do IPCA para 2019 sobe de 3,90% para 4,06%, mostra Focus do BC

Na esteira dos dados mais recentes de infla��o, divulgados na �ltima semana pelo IBGE, os economistas do mercado financeiro alteraram a previs�o para o IPCA - o �ndice oficial de pre�os - em 2019. O Relat�rio de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano foi de alta de 3,90% para eleva��o de 4,06%. H� um m�s, estava em 3,89%.

A proje��o para o �ndice em 2020 seguiu em 4,00%. Quatro semanas atr�s, estava no mesmo n�vel.

O relat�rio Focus trouxe ainda a proje��o para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa tamb�m permaneceu em 3,75%. H� quatro semanas, essas proje��es eram de 3,75% para ambos os casos.

A proje��o dos economistas para a infla��o est� abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de toler�ncia � de 1,5 ponto porcentual (�ndice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta � de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta � de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

As proje��es mais recentes do BC, considerando o cen�rio de mercado, apontam para infla��o de 3,9% em 2019, 3,8% em 2020 e 3,9% em 2021. Elas constaram no Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI) de mar�o. J� o IBGE informou, na semana passada, que o IPCA de mar�o subiu 0,75%. Em 12 meses, a taxa acumulada � de 4,58%.

No Focus desta segunda-feira, entre as institui��es que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no m�dio prazo, denominadas Top 5, a mediana das proje��es para 2019, por�m, foi reduzida, de 4,01% para 3,81%. Para 2020, a estimativa do Top 5 permaneceu em 4,00%. Quatro semanas atr�s, as expectativas eram de 4,01% e 4,00%, nesta ordem.

No caso de 2021, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,75%, igual ao verificado h� um m�s. A proje��o para 2022 no Top 5 seguiu em 3,63%, mesmo porcentual de quatro semanas antes.

5 dias

A proje��o mediana para o IPCA 2019 atualizada com base nos �ltimos cinco dias �teis passou de 3,93% para 4,03%, conforme o Relat�rio de Mercado Focus. Houve 46 respostas para esta proje��o no per�odo. H� um m�s, o porcentual calculado estava em 3,88%.

No caso de 2020, a proje��o do IPCA dos �ltimos cinco dias �teis permaneceu em 4,00%. H� um m�s, estava no mesmo patamar. A atualiza��o no Focus foi feita por 41 institui��es.

As proje��es mais recentes do BC, considerando o cen�rio de mercado, apontam para infla��o de 3,9% em 2019, 3,8% em 2020 e 3,9% em 2021. Elas constaram no RTI de mar�o.

Administrados

O Relat�rio de Mercado Focus indicou altera��o na proje��o para os pre�os administrados em 2019. A mediana das previs�es do mercado financeiro para o indicador este ano passou de alta de 5,05% para eleva��o de 5,10%. Para 2020, a mediana foi mantida em 4,35%. H� um m�s, o mercado projetava aumento de 4,94% para os pre�os administrados em 2019 e eleva��o de 4,30% em 2020.

As proje��es atuais do BC para os pre�os administrados, no cen�rio de mercado, indicam eleva��es de 5,1% em 2019 e 4,7% em 2020. Estes porcentuais foram atualizados no RTI de mar�o.

Abril

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previs�o para a alta do IPCA em abril de 2018, de 0,40% para 0,45%, conforme o Relat�rio de Mercado Focus. Um m�s antes, o porcentual projetado estava em 0,38%.

Para maio, a proje��o no Focus foi de 0,33% para 0,31% e, para junho, foi de 0,26% para 0,25%. H� um m�s, os porcentuais eram de 0,34% e 0,27%, respectivamente.

No Focus desta segunda-feira, a infla��o suavizada para os pr�ximos 12 meses foi de 3,83% para 3,74% - h� um m�s, estava em 3,99%.

IGP-M

O Relat�rio de Mercado Focus mostrou ainda que a mediana das proje��es do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) de 2019 passou de alta de 5,29% para eleva��o de 5,32%. H� um m�s, estava em 4,67%. No caso de 2020, o IGP-M projetado seguiu indicando alta de 4,00%, igual ao visto quatro semanas antes.

Calculados pela Funda��o Get�lio Vargas (FGV), os �ndices Gerais de Pre�os (IGPs) s�o bastante afetados pelo desempenho do c�mbio e pelos produtos de atacado, em especial os agr�colas.