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Estado de Minas ECONOMIA

Governo pretende alterar pol�tica de pre�os da Petrobras


postado em 16/04/2019 11:17

O governo estuda algumas propostas para resolver o impasse em torno da decis�o do presidente Jair Bolsonaro de mandar a Petrobras suspender o reajuste dos pre�os do �leo diesel. Uma das medidas apresentadas � a redu��o da margem de autonomia para a ger�ncia de comercializa��o da companhia conceder o reajuste. Tamb�m est� sendo cogitada a amplia��o do n�mero de pessoas a serem consultadas para altera��o dos pre�os.

Nessa segunda-feira, 15, depois de reuni�o com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que ainda n�o h� uma decis�o sobre manter o reajuste no pre�o do �leo diesel, mas acrescentou que a empresa � "livre".

Est� marcada para esta ter�a, 16, uma reuni�o de Bolsonaro com a equipe econ�mica e representantes da Petrobras para bater o martelo. "N�o tem nenhuma decis�o. A Petrobras � uma coisa, outra � o governo. O governo quer abordar a quest�o dos caminhoneiros, a Petrobras tem sua vida pr�pria", afirmou Castello Branco ao deixar o Planalto.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que tamb�m est� sendo avaliada uma nova metodologia para c�lculo dos reajustes. Uma das ideias seria aplicar em reajustes mensais a m�dia de quatro meses dos pre�os internacionais. O problema desse mecanismo � que, se o pre�o cair e a Petrobras n�o acompanhar, ela perde mercado para importadores.

Segundo fontes da equipe econ�mica, n�o h� espa�o fiscal para a cria��o de uma medida que envolva subs�dio ao pre�o do diesel pago pelo Tesouro, como o praticado no governo do ex-presidente Michel Temer. O bloqueio de R$ 30 bilh�es no Or�amento deste ano mostra que n�o h� como bancar um novo "bolsa-caminhoneiro", asseguram as fontes.

Na semana passada, a Petrobras anunciou reajuste de 5,7% no pre�o do diesel, mas Bolsonaro determinou a suspens�o do aumento. Segundo auxiliares, o presidente sabe que precisa conceder o reajuste pela volatilidade de pre�o do petr�leo e, no momento, quer "entender" a metodologia da empresa.

Hoje, a �rea t�cnica de marketing e comercializa��o da Petrobras tem delega��o para realizar ajustes desde que estejam nesta faixa de -7% a +7%. Fora deste intervalo, as altera��es nos pre�os precisam ser aprovadas pelo Grupo Executivo de Mercado e Pre�os, composto pelos diretores de refino e g�s, financeiro e de relacionamento com investidores, conforme decis�o de junho de 2017.

Al�m de resolver o imbr�glio do pre�o do diesel, Bolsonaro precisou administrar um problema maior: o descontentamento do ministro da Economia, Paulo Guedes. Bolsonaro foi alertado que a sua interfer�ncia na Petrobras trouxe preju�zos muito maiores do que os R$ 32,4 bilh�es que a empresa perdeu com a queda de suas a��es no dia seguinte � interven��o. Nessa segunda, 15, em encontro com Bolsonaro, Guedes defendeu que a pol�tica de pre�os � uma decis�o da Petrobras, cabendo � petrol�fera definir a metodologia de reajuste. Os pap�is da estatal fecharam praticamente
Est�veis.

Medidas estruturantes

Bolsonaro quer ainda anunciar o que est� chamando de "medidas estruturantes" para o setor de transporte rodovi�rio, que est� enfrentando problemas, agravados no ano passado pela greve dos caminhoneiros. Entraria nesse pacote medidas para o tabelamento do pre�o do frete.

O governo pretende tamb�m divulgar medidas que j� foram tomadas, como cria��o do cart�o do caminhoneiro, alongamento do prazo para entre 15 e 30 dias para o reajuste do diesel, o maior controle da "ind�stria" da multa dos pardais, a constru��o dos locais de repouso nas rodovias e a busca pela conclus�o das obras de infraestrutura das principais rodovias nacionais, como a BR 163 e BR 242.

A Petrobras j� havia mudado a pol�tica de pre�os este ano para reajustes a cada 15 dias e estava usando mecanismos de mercado para que a companhia n�o tivesse preju�zo. O entendimento na equipe de Guedes � que a estatal n�o pode ter perdas causadas por uma pol�tica p�blica do seu acionista controlador e reajustes mais longos poderiam causar aumentos maiores quando houver eleva��o do pre�o do barril Brent. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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