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Estado de Minas ECONOMIA

Mongeral junta not�veis com miss�o de 'pensar fora da caixa'


postado em 18/04/2019 07:22

Coloque na mesma mesa um pol�tico, um economista, um executivo, um acad�mico, um engenheiro e um cientista social. Mais do que discuss�es ou o come�o de uma poss�vel piada, a seguradora Mongeral Aegon espera que seu rec�m-criado conselho de not�veis pense fora da caixa. "Foi muito interessante ver como a vis�o de um pol�tico entende nuances diferentes das de quem � mais ligado a neg�cios", diz Marco Ant�nio Gon�alves, vice-presidente do conselho consultivo da seguradora.

Ele referia-se �s conversas da primeira reuni�o do grupo, que aconteceu semana passada, em S�o Paulo. Como muitos mercados, a �rea de seguro est� passando por rupturas provocadas sobretudo por mudan�as tecnol�gicas. Criado pelo s�cio Nilton Molina, de 83 anos, o objetivo do conselho � encontrar caminhos para a exist�ncia do neg�cio no longo prazo.

Entre seus membros, est�o o economista H�lio Zylberstajn, o decano do Centro de Ci�ncias Sociais na PUC-Rio Lu�s Roberto Cunha e o deputado constituinte Paulo Delgado, al�m do pr�prio Gon�alves, que foi diretor-geral da Bradesco Seguros. "Temos pessoas experientes, de diversas �reas e de fora da opera��o, pensando as atividades da companhia na pr�xima d�cada", diz Gon�alves.

Especializada em vida e previd�ncia, a Mongeral v� alguns desafios no horizonte. Com as discuss�es da reforma da Previd�ncia, h� um grande campo para a empresa que atender �s necessidades de uma gera��o de trabalhadores afetada pela mudan�a. "Seja qual for a reforma, haver� demanda para complementar a previd�ncia p�blica", diz.

Disrup��o
Outra oportunidade est� na �rea de riscos, seja em vida ou pec�lio. "H� uma grande concentra��o em seguros de autom�veis mas, em breve, os carros ser�o aut�nomos", afirma Gon�alves. "Ser� que, em vez de o patrim�nio, ser� segurado o trajeto? De quem ser� a responsabilidade em um eventual acidente: do dono do carro ou da empresa? Haver� muito aprendizado pela frente."

As discuss�es do conselho de not�veis n�o ter�o tamb�m ajuda da tecnologia para se transformar em projetos concretos. Com o apoio de sua �rea de inova��o, a empresa est� come�ando a desenvolver, por exemplo, um seguro para diab�ticos baseado num aplicativo que acompanhar� os indicadores de sa�de do paciente. Consultores e especialistas ser�o chamados �s discuss�es, dependendo da demanda dos projetos.

"A empresa que quer inovar tem de estar disposta a errar", diz Davi Kall�s, coordenador do centro de neg�cios do Insper. Para ele, um conselho do tipo corre o risco de perder o foco ou n�o conseguir implantar ideias. "Mas entre isso e a certeza de que, n�o se mexer, a empresa se sustentar� em guerra de pre�os, vale a pena arriscar."

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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