Diante da tentativa da oposi��o de barrar a tramita��o da reforma da Previd�ncia por conta da aus�ncia de detalhes nos c�lculos, o presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara, Felipe Francischini (PSL-PR), resgatou uma quest�o de ordem feita no fim do ano passado pelo l�der do PSOL, Ivan Valente (SP), contra a devolu��o de propostas por desrespeitar a exig�ncia de estimativa de impacto or�ament�rio e financeiro prevista na emenda do teto de gastos.
"Ivan Valente fez uma quest�o de ordem no sentido contr�rio do que agora prega. N�o pode haver dois pesos e duas medidas, temos que ter coer�ncia", afirmou Francischini, que foi aplaudido por deputados favor�veis � reforma.
Minutos antes, a deputada Clarissa Garotinho (Pros-RJ) reclamava do fato de ter pedido informa��es detalhadas da reforma ao Minist�rio da Economia, mas ainda n�o teve resposta completa. "N�o podemos dar cheque em branco a governo nenhum, perguntar n�o ofende ningu�m. N�o podemos simplesmente passar a bola", disse. "Temos direito de ter acesso aos n�meros, o povo brasileiro tem o direito de ter acesso aos n�meros."
Vamos votar
Relator da reforma da Previd�ncia do governo Michel Temer, o deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA) disse que a oposi��o j� exauriu seu tempo de obstru��o e que todos puderam falar. "Temos que ir � vota��o, membros da oposi��o podem votar contra. Pode vir a informa��o que vier do ministro Paulo Guedes, v�o votar contra, � um direito", disse. "N�o vamos convencer quem n�o quer ser convencido", bradou Arthur Maia.
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