
A maioria dos brasileiros concorda com a decis�o do governo de Jair Bolsonaro (PSL) de acabar com o hor�rio de ver�o este ano. A pesquisa de opini�o p�blica do Paran� Pesquisas, divulgada nessa ter�a-feira (23), apontou que 65,7% dos brasileiros s�o a favor do cancelamento da mudan�a do fuso hor�rio entre outubro e fevereiro. Apenas 31,1% discorda e 3,2% n�o sabe ou n�o respondeu. A suspens�o do hor�rio de ver�o este ano foi anunciada pela Presid�ncia da Rep�blica no in�cio do m�s. Segundo o levantamento, 63,1% da popula��o n�o gostam do per�odo em que se adianta o rel�gio em uma hora. J� a parcela de 32,2% gosta e 4,7% n�o sabem ou n�o responderam.
A popula��o do Sudeste e do Sul, que abrange o maior n�mero de estados com hor�rio de ver�o, s�o as com maior resist�ncia ao cancelamento. No Sudeste, 38,6% s�o contra a medida e, no Sul, 38,4% discordam da decis�o. No Nordeste, onde n�o h� mudan�a no rel�gio, esse percentual cai para 18,8%.
A pesquisa entrevistou 2.020 brasileiros em 164 munic�pios nos 26 estados e no Distrito Federal, entre 14 e 17 de abril. O grau de confian�a da pesquisa � de 95%. A margem de erro varia entre 3,5% para a Regi�o Sudeste, que concentra o n�mero de entrevistas, at� 6%, no Sul do pa�s, com menor n�mero de entrevistados.
ECONOMIA A decis�o de Bolsonaro em acabar com o hor�rio de ver�o este ano foi baseada em um parecer do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que aponta pouca efetividade na economia energ�tica.
No ano passado, estudos da Secretaria de Energia El�trica (SEE), do Minist�rio de Minas e Energia (MME), em parceria com o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), apontaram que a medida n�o tem sido eficiente na economia de energia, j� que os resultados alcan�ados foram pr�ximos � “neutralidade”.
O hor�rio de ver�o foi criado em 1931 com o intuito de economizar energia, a partir do aproveitamento de luz solar no per�odo mais quente do ano, e tem sido aplicado no pa�s, sem interrup��o, ao longo dos �ltimos 35 anos.
Normalmente, o hor�rio de ver�o ocorre entre outubro e fevereiro, quando os rel�gios devem ser adiantados em uma hora, e vigora nos estados de S�o Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Esp�rito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran�, Goi�s, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
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Procura por voos
A demanda por voos dom�sticos (medida em passageiros-quil�metro pagos transportados) cresceu 4,3% nos primeiros tr�s meses deste ano, em rela��o ao verificado no mesmo per�odo do ano passado, segundo informa��es divulgadas pela Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac).
Somente em mar�o a alta foi de 3,4% em rela��o ao mesmo m�s de 2018. J� a oferta dom�stica de assentos avan�ou 3,4% no primeiro trimestre deste ano, frente os tr�s primeiros meses de 2018. Em mar�o, a expans�o foi de 2,2%.
A taxa de aproveitamento de voos dom�sticos atingiu 81% em mar�o e 82,6% no acumulado do trimestre, alta de 1,1 ponto porcentual e 0,9 ponto porcentual em rela��o ao ano anterior, respectivamente. Em n�mero de passageiros transportados, a Anac destacou que o mercado dom�stico alcan�ou 24 milh�es entre janeiro e mar�o deste ano, cerca de 1 milh�o a mais na compara��o com igual etapa do ano passado.