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Estado de Minas ALTERNATIVA

Aplicativos como �ber e iFood s�o fonte de renda de quase 4 milh�es de aut�nomos

Sistemas se tornaram, em conjunto, o maior 'empregador' do pa�s


postado em 28/04/2019 13:50 / atualizado em 28/04/2019 14:36

(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

Com o desempenho t�mido da economia ap�s a recess�o e o mercado de trabalho ainda custando a se recuperar, aplicativos de servi�os - como Uber, 99, iFood e Rappi - se tornaram, em conjunto, o maior 'empregador' do pa�s. Quase 4 milh�es de trabalhadores aut�nomos utilizam hoje as plataformas como fonte de renda. Se eles fossem reunidos em uma mesma folha de pagamento, ela seria 35 vezes mais longa do que a dos Correios, maior empresa estatal em n�mero de funcion�rios, com 109 mil servidores.

Al�m desses aplicativos representarem as mudan�as na oferta de servi�os, eles t�m acompanhado transforma��es significativas nas rela��es de trabalho. Para um aut�nomo, o ganho gerado com os apps acaba se tornando uma das principais fontes de renda. Esses 3,8 milh�es de brasileiros que trabalham com as plataformas representam 17% dos 23,8 milh�es de trabalhadores nessa condi��o, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), no trimestre at� fevereiro.

H� um ano e meio, Yasmin Namen, de 27 anos, consegue se sustentar trabalhando como cuidadora de cachorros, usando aplicativos como DogHero e PetAnjo. Ela, que n�o chegou a concluir a faculdade de Direito, trabalhava como vendedora em um shopping center, at� ficar desempregada. Hoje, chega a cuidar de oito cachorros de uma vez e ganha de R$ 2,1 mil a R$ 3 mil por m�s - o suficiente para se manter.

"A parte ruim � que trabalhar por conta pr�pria exige muita organiza��o, ou as contas ficam atrasadas e a sua vida vira um caos. Mas � um trabalho que come�ou por necessidade de sustento, mas acabou se tornando uma oportunidade de fazer o que gosto. Sempre tem procura, n�o fico sem h�spedes", diz.

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Dados do Instituto Locomotiva apontam ainda que cerca de 17 milh�es de pessoas usam algum aplicativo regularmente para obter renda - essa conta inclui trabalhadores aut�nomos, profissionais liberais e aqueles que t�m outros empregos e usam o que ganham nas plataformas para complementar o sal�rio.

O presidente do instituto, Renato Meirelles, lembra que transporte, venda de produtos e divulga��o est�o entre as principais atividades de quem usa plataformas para obter renda e que esse � um mercado de grande potencial. "Estima-se que 70% dos adultos das regi�es metropolitanas j� fizeram pelo menos uma compra por meio de apps", afirma.

Apesar de ser uma alternativa para os brasileiros que ficaram desempregados, essa nova organiza��o do trabalho tamb�m � alvo de contesta��es na Justi�a, que questionam se existe v�nculo entre plataformas e profissionais.


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