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Estado de Minas ECONOMIA

Com juro menor, grande investidor busca diversifica��o


postado em 29/04/2019 11:48

Com a queda da taxa de juros para o menor patamar da hist�ria (6,5% ao ano), os investidores t�m buscado alternativas para ampliar seus ganhos. Fam�lias endinheiradas, por exemplo, que antes aplicavam boa parte do seu patrim�nio em renda fixa, agora est�o tendo de ousar mais, em um movimento que acaba beneficiando o mercado de capitais.

No primeiro trimestre deste ano, o volume de oferta de a��es movimentou R$ 5,1 bilh�es - todas referentes � venda de pap�is de empresas que j� est�o listadas na bolsa (follow- on). O montante � equivalente a 45% das opera��es de todo o ano passado, quando foram movimentados R$ 11,3 bilh�es.

O diretor executivo do Bradesco, Bruno Boetger, refor�a que a ind�stria de asset management (gest�o de recursos) tem sido obrigada a buscar maior rentabilidade, o que explica parte da demanda por novas ofertas de a��es no mercado.

O respons�vel pela �rea de Equity Capital Markets Citi Brasil, Marcelo Millen, tamb�m v� na queda dos juros o maior interesse dos investidores por a��es de empresas. Segundo ele, a busca por alternativas para elevar os ganhos tem gerado uma nova leva de gestores independentes de recursos que t�m de colocar o dinheiro para funcionar.

De acordo com Millen, as plataformas eletr�nicas, como a XP, ajudaram muito no processo. At� ent�o, havia poucos gestores e eles eram sempre ligados aos conglomerados financeiros. Agora, h� um grupo desses profissionais que t�m de R$ 1 bilh�o a R$ 3 bilh�es de patrim�nio e quer ativos para investir. "Esse processo de fragmenta��o da ind�stria de fundos � muito importante porque abre espa�o para o mercado local. � alternativa que d� mais agilidade para o poupador."

Previd�ncia

Nesse ambiente, h� uma melhora de humor. "Mesmo com os ru�dos (em Bras�lia), o otimismo continua", diz Boetger.

Para ele, a expectativa � que haja neste ano entre 30 e 40 opera��es (entre aberturas de capital e ofertas de empresas j� listadas).

Os n�meros do chefe global de banco de investimento do Ita� BBA, Roderick Greenlees, s�o um pouco menores, entre 25 e 30 opera��es. O executivo afirma que, apesar da tramita��o mais dif�cil que o esperado da reforma da Previd�ncia, o apetite por opera��es no mercado de capitais est� maior.

As expectativas do mercado, de forma geral, refletem o entendimento de que a proposta passar� no Congresso. Segundo Boetger, do Bradesco, h� cerca de US$ 150 bilh�es de investimento estrangeiro para entrar na bolsa brasileira se a reforma for aprovada.

V�rias empresas est�o com processos em andamento com a inten��o de aproveitar o momento que a proposta passar pelo Congresso. Millen, do Citi Brasil, afirma que prepara duas grandes opera��es de follow-on e IPO, que devem ficar o segundo semestre.

Para o chefe do banco de investimentos do Credit Suisse, Bruno Fontana, emiss�es de empresas j� listadas devem responder por boa parte das opera��es. "� um dos instrumentos mais f�ceis e r�pidos de se acessar o mercado."

Especialista em mercado de capitais do Stocche Forbes Advogados, Henrique Filizzola diz que as empresas est�o aguardando o momento adequado para fazer as ofertas - o escrit�rio est� com tr�s poss�veis opera��es para fechar.

"As empresas que j� estavam se preparando desde o ano passado foram a mercado num ambiente de expectativa, no in�cio do ano. Houve uma grada��o dessas expectativas, mas, mesmo assim, h� opera��es na rua", diz Joaquim Oliveira, do escrit�rio Cescon Barrieu Advogados. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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