Na tentativa de "blindar" os fundos de pens�o de inger�ncias externas, a Associa��o Brasileira das Entidades Fechadas de Previd�ncia Complementar (Abrapp) lan�ou um c�digo de autorregula��o para orientar as regras de governan�a corporativa dessas funda��es. Ao Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado), o presidente da Associa��o, Luis Ricardo Martins, disse que as normas abarcam desde a estrutura��o de regimentos internos e de c�digos de �tica at� as regras de acesso ao conselho.
O c�digo precisa ser aderido pelas empresas associadas � Abrapp. Martins explica que ele representa uma vontade do setor de se autorregular e se inspira em outras organiza��es, como a Anbima e o Conar. H� dois anos, a associa��o j� havia lan�ado um primeiro c�digo, de autorregula��o de governan�a em investimentos, que teve a ades�o de cerca de 60 funda��es. "Esse regime � muito complexo, a gente cuida do dinheiro de terceiros, n�o tem espa�o para amadores", afirmou.
Martins ressalta ainda que o conselho de autorregula��o dos fundos tem atores externos, como Anbima, B3 e o Instituto Brasileiro de Governan�a Corporativa (IBGC).
A medida ocorre anos depois de uma s�rie de fundos terem sido envolvidos em esquemas de corrup��o, em 2014, o que culminou em uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) na �poca. "O aprendizado foi absorvido. Estamos buscando (com a autorregula��o) uma blindagem de inger�ncias externas, pol�ticas", disse.
A Abrapp envolve hoje fundos que gerem R$ 900 bilh�es.
Segundo a associa��o, R$ 50 bilh�es s�o pagos anualmente a 850 mil aposentados e outros 2,7 milh�es de pessoas est�o na ativa, contribuindo.
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