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Estado de Minas ECONOMIA

Casa de c�mbio passa a aceitar bitcoin para compra de d�lar


06/05/2019 08:07

O bitcoin, moeda virtual que ganhou o mundo f�sico ap�s valoriza��o e queda hist�ricas em 2017, � a aposta de uma casa de c�mbio carioca para impulsionar as negocia��es de d�lar. A rede Europa C�mbio come�a nesta segunda-feira, 6, a aceitar a criptomoeda como forma de pagamento em transa��es regulares de compra e venda de moedas estrangeiras.

As opera��es j� passaram pela fase de teste e come�am a ocorrer na unidade do Shopping Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, e nas lojas online, com entrega tamb�m para a Grande S�o Paulo.

A previs�o � que, at� o fim de junho, as 25 unidades f�sicas da rede consigam realizar a transa��o, que segundo o empres�rio T�lio Ferreira dos Santos, fundador da empresa, vai demorar at� tr�s segundos para ser concretizada. "O processo � como uma compra normal. Temos uma maquininha de cart�o que faz a transa��o", explica.

Tecnicamente, o processo � uma esp�cie de "puxadinho", j� que o bitcoin n�o � considerado um ativo financeiro no Brasil. A criptomoeda sai da carteira virtual do comprador para a de uma corretora que pertence � loja de c�mbio. Esta se encarregar� de liberar o valor em real na conta da ag�ncia da Europa. "Oficialmente, toda transa��o com a casa de c�mbio � em real. N�o tem nenhuma zona cinzenta de legisla��o ai", explica Santos.

O processo � uma esp�cie de 'tropicaliza��o' do que faz a fintech americana Bitpay, refer�ncia empregada pela casa de c�mbio brasileira nesse novo servi�o. A Bitpay � hoje a principal empresa de solu��o financeira do mundo para o mercado de criptomoedas, respons�vel pela tecnologia da Amazon, Microsoft e Uber, que j� aceitam pagamentos em bitcoins nos Estados Unidos. No ano passado, a Bitpay intermediou US$ 1 bilh�o em neg�cios com moeda virtual no pa�s.

No Brasil, quem quer usar diretamente a criptomoeda para opera��es de c�mbio e pagamento de contas precisa recorrer a algumas improvisa��es, muitas vezes � margem das legisla��o. A Atar, do empres�rio Orlando Purim, gera boletos para pagamentos instant�neos e, em parceria com algumas corretoras, como a catarinense Stratrum, aceita o uso de criptomoedas diretamente na economia real. Um exemplo de como esse processo funciona � o do americano Timothy Scher, que mora no Canad� e tem neg�cios no Brasil. Ele emitiu um boleto da Atar de US$ 1 mil para uma conta sua do Nubank e, assim, com bitcoin, conseguiu pagar contas no Pa�s sem recorrer ao envio de dinheiro via sistema banc�rio tradicional. "Foi de gra�a, s� poucos centavos pelo custo de um boleto e, acho, que n�o cometi nenhum crime", diz.

Valoriza��o

Neste m�s, a cota��o do bitcoin superou a barreira de US$ 5,4 mil, alcan�ando assim o maior patamar em cinco meses. A atual cota��o era o teto programado por investidores para vender a criptomoeda e, ao romp�-la, os investidores j� projetam a moeda virtual na casa dos US$ 6 mil.

Para Tatiana Revoredo, membro-fundadora da Oxford Blockchain Foundation e especialista em blockchain pela Universidade de Oxford e pelo MIT, "o atual ciclo de alta do bitcoin pode ter sido iniciado artificialmente por quem 'produz' a criptomoeda na internet, atividade conhecida por minera��o", diz.

A explica��o para isso � a queda de lucratividade na produ��o do bitcoin prevista para 2020. A cada quatro anos, o algoritmo que criou a criptomoeda reduz pela metade o pr�mio pela minera��o. Hoje a recompensa para cada bloco minerado � de 12,5 bitcoins. Esse pr�mio vai cair para 6,25 bitcoins em 23 de maio de 2020. O pre�o da unidade, por�m, tende a subir cerca de um ano antes da mudan�a na recompensa. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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