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Estado de Minas ECONOMIA

Rem�dios e �nibus n�o mudam cen�rio de infla��o, diz FGV


postado em 06/05/2019 16:34

Os dados sobre a infla��o de abril j� divulgados n�o mudaram o cen�rio para o ano do coordenador do �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Andr� Braz. A proje��o de Braz para o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril � de 0,62%, com desacelera��o para 0,45% em maio. O indicador de abril ser� divulgado na sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Para o ano, a FGV espera que o IPCA fique abaixo de 4,0%.

O IPCA de abril dever� seguir a composi��o do �ndice de Pre�os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) de abril divulgado mais cedo pela FGV, com uma descompress�o na infla��o de alimentos e uma acelera��o nos pre�os de rem�dios e passagens de �nibus urbanos.

Todos esses pre�os pesam mais no IPC-C1, que mensura o impacto da movimenta��o de pre�os entre fam�lias com renda mensal entre 1 e 2,5 sal�rios m�nimos. Para Braz, uma marca da infla��o de 2019 � que ela ser� mais sentida pelos mais pobres.

Ainda assim, os pre�os de rem�dios e tarifas de �nibus j� estavam no radar. Assim como j� est� alguma press�o da conta de luz, dado que, em maio, est� em vigor a bandeira tarif�ria amarela, que implica um custo adicional de R$ 1,00 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) na tarifa de energia ao consumidor.

Braz lembra que a press�o da conta de luz pode n�o ser permanente, j� que a retirada das cobran�as adicionais, prevista para a volta das chuvas no fim do ano, conforme a sazonalidade t�pica, tender� a aliviar essa infla��o. O mesmo n�o vale para rem�dios e passagens de �nibus, cujo efeito � permanente.

Para o pesquisador da FGV, os medicamentos seguir�o pressionando a infla��o at� junho, ap�s o reajuste de at� 4,33% autorizado em 30 de mar�o, com vig�ncia a partir do dia 31.

"Os alimentos deram um choque terr�vel no primeiro trimestre, mas isso n�o � permanente", afirmou Braz, completando que a alta nos pre�os da comida pode ser devolvida com baixas nos pr�ximos meses.

Um al�vio nos pre�os dos alimentos j� foi captado no IPC-C1 de abril. O grupo Alimenta��o desacelerou de 1,23% em mar�o para 0,76% em abril. No movimento, chamou a aten��o o item "arroz e feij�o" (de 6,20% em mar�o para -0,80% em abril).

Al�m disso, lembrou Braz, a estagna��o da economia tender� a manter baixa press�o nos pre�os de servi�os livres e bens de consumo dur�veis, por causa da demanda fraca.

O risco maior para o cen�rio de infla��o do ano, segundo o pesquisador da FGV, poder� vir do c�mbio, mas, mesmo assim, sem grandes sustos.


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