As principais sider�rgicas do Pa�s, Usiminas, CSN e Gerdau, mostraram, em seus resultados do primeiro trimestre, que a recupera��o da economia ainda n�o aconteceu. De forma geral, os n�meros refletiram o enfraquecimento do mercado interno. Frustra��o para especialistas e entidades do setor que, no fim de 2018, esperavam forte avan�o. Mesmo assim, o tom ainda � de otimismo.
Ontem, o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, disse que o trimestre ficou no zero a zero. "N�o houve melhora de mercado, mas n�o houve piora", disse. "A recupera��o econ�mica ainda n�o veio, mas qualquer melhora vai ser imediata."
Gustavo Werneck, presidente da Gerdau, afirmou esta semana que o desempenho da companhia ficou "abaixo do esperado". No entanto, a expectativa � por uma rea��o de setores como constru��o civil e ind�stria, a partir do segundo semestre, sobretudo com o desenrolar da reforma da Previd�ncia.
J� o presidente da Usiminas, Sergio Leite de Andrade, afirmou que, caso a economia brasileira continue lenta, a empresa poder� rever seus planos. "Se o Brasil continuar crescendo 1% ao ano, iremos rever investimentos para 2020, 2021... Mas trabalhamos com a expectativa de crescimento de 2,5% neste ano", disse. Com o empresariado pisando no freio, a produ��o de a�o bruto brasileira somou 8,39 milh�es de toneladas entre janeiro e mar�o, queda de 2,8% frente ao ano anterior, conforme o Instituto A�o Brasil.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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