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Estado de Minas ECONOMIA

BC antecipa boxe do REB e mostra que dep�sito de boas garantias reduz spread


postado em 20/05/2019 17:24

No momento em que se eleva a temperatura do debate pr�-redu��o da taxa de juro de mercado, aquela destinada ao tomador final de cr�dito, o Banco Central (BC) antecipa do seu Relat�rio de Economia Banc�ria (REB) de 2018, a ser divulgado no dia 28, um boxe que analisa a rela��o entre garantias e taxas de juros das opera��es de cr�dito a pessoas f�sicas.

O estudo se ocupa em mostrar que a inclus�o de garantias nas opera��es de cr�dito, nas suas mais diversas modalidades, dependendo da qualidade das mesmas, como liquidez, por exemplo, acaba por reduzir significativamente as taxas de juros embutidas nas opera��es. Por exemplo, a taxa de juros m�dia de cr�dito pessoal n�o consignado sem garantia � 92,3 pontos porcentuais superior � da mesma modalidade com garantia.

"Observa-se que as taxas de juros de opera��es que tipicamente envolvem garantias (cr�dito imobili�rio, financiamento de ve�culos e cr�dito pessoal n�o consignado com garantia) ou com baixo n�vel de risco para a institui��o financeira (consignado) s�o, como esperado, significativamente inferiores �s taxas de juros dos demais grupos de opera��es de cr�dito", destaca o BC no boxe divulgado nesta segunda-feira, 20 no site da institui��o.

Um dos gr�ficos constantes no boxe do REB que o BC divulgou hoje revela que as taxas de juros das opera��es sem garantia s�o, aproximadamente, o dobro das taxas referentes �s opera��es com garantia em todos os trimestres analisados.

Ambas apresentaram trajet�ria descendente, em linha com a evolu��o da taxa b�sica de juros iniciada em 2016. Entre janeiro de 2016 e dezembro de 2018, as taxas de juros diminu�ram de 41% ao ano para 33% no caso de opera��es com garantia e de 82% ao ano para 68% ao ano no que se refere �s opera��es sem garantia.

"As diferen�as spread entre as taxas de juros desses dois grupos de opera��es tamb�m recuaram no per�odo, de 41 pontos porcentuais para 36 pontos porcentuais", l�-se no documento do BC.

Ocorre que, de acordo com o estudo do BC, a parte do cr�dito pessoa f�sica n�o consignado sem garantias tomada entre 2016 e 2018 � esmagadoramente maior que as opera��es em que os tomadores ofereceram em troca alguma garantia. De um total de R$ 238,7 bilh�es de cr�dito tomado no per�odo, R$ 196,4 bilh�es foram sem garantias. Apenas R$ 42,3 bilh�es foram mediante dep�sito de garantias.

Foram 269 opera��es num total de R$ 14,8 bilh�es que deram como garantias aplica��es financeiras, que s�o as garantias com menor custo para as financeiras executarem no caso de n�o haver pagamento do empr�stimo. Opera��es realizadas com garantias de penhor, aliena��o fiduci�ria e hipoteca de ve�culos, im�veis e outros bens somaram 159 opera��es e perfizeram um montante de R$ 6,9 bilh�es.

As opera��es de cr�dito com garantias fidejuss�ria somaram 771 entre 2016 e o ano passado, ou somaram R$ 18,5 bilh�es. As que receberam com garantias cheques, notas promiss�rias e outros direitos de cr�dito somaram 347 opera��es e perfizeram um montante de R$ 2,1 bilh�es.

O boxe mostra ainda que "garantias de maior qualidade conferem maiores descontos nas taxas de juros, resultado que vale para todas as combina��es apresentadas de prazo, valor e tipo de garantia". Assim, uma opera��o de cr�dito pessoal n�o consignado com valor de at� R$ 1mil para 90 dias e cujo spread banc�rio seria de 36,2 pontos porcentuais ao ano, se dado como garantia uma aplica��o financeira o desconto � de 47%.


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