
S�o Paulo – A TIM j� est� fazendo testes com a rede 5G. O projeto-piloto da operadora italiana foi instalado em Florian�polis e est� em funcionamento h� 10 dias. O an�ncio, no entanto, foi feito ontem por Pietro Labriola, CEO da operadora, durante o Painel Telebrasil 2019.

Vice-presidente de tecnologia da operadora, Leonardo Capdeville conta que o objetivo do projeto, que tamb�m vai inserir centros de desenvolvimento em Minas Gerais e na Para�ba, � testar a tecnologia com os tr�s fornecedores que j� d�o suporte em rede para a empresa.
Em Santa Catarina, ser�o testados usos para realidade virtual aplicada ao turismo. Um modelo de opera��o foi trazido da matriz italiana para ser pesquisado pelos catarinenses. “Esse tipo de recurso pode motivar o turismo na regi�o”, completa. Outra �rea de pesquisa ser� a da Internet das Coisas (IoT, na sigla em ingl�s) por meio da estrutura m�vel, que permitir� o servi�o de dados para empresas e resid�ncias.
MINAS E PARA�BA
Em menos de um m�s come�ar�o a funcionar os outros dois centros de pesquisa. O de Minas vai funcionar em Santa Rita do Sapuca� e ter� a parceria com a Ericsson e com o Instituto Nacional de Telecomunica��es (Inatel). Entre as �reas de pesquisa est�o a implanta��o, a partir da IoT, de solu��es inteligentes para ilumina��o, seguran�a e rastreamento de ve�culos.
Os testes em Campina Grande (PB) ser�o realizados em parceria com o N�cleo Virtus (N�cleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inova��o em Tecnologia da Informa��o, Comunica��o e Automa��o) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e com a Nokia. O foco ser� em solu��es para cidades inteligentes, por meio da plataforma NB-IoT.
“Com esse modelo, pegamos tr�s centros de pesquisa, envolvendo os tr�s fornecedores. Cada um desses polos dever� replicar dados de uso dentro do que est� habituado”, diz o executivo. Para as pesquisas acontecerem, no entanto, ser� preciso instalar antenas capacitadas para o 5G, o que ficou a cargo da TIM. “Pegamos uma antena existente, substitu�mos pela 5G e passamos a ter cobertura onde as provas est�o sendo feitas. Decidimos que nossas simula��es n�o seriam em salas fechadas, mas com casos reais”, afirma Capdeville.
Al�m do desenvolvimento local, Capdeville acredita na coopera��o entre a matriz italiana e a subsidi�ria brasileira, assim como aconteceu com a chegada do 4G. Apesar de as regras para o leil�o da faixa do 5G ainda n�o estarem definidas, o executivo alerta para alguns temores. “A operadora espera por um leil�o n�o arrecadat�rio, que privilegie os investimentos em tecnologia e a permita a simplifica��o de procedimentos para a instala��o de antenas e fibra �ptica em prol da competitividade e crescimento do Brasil.”