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Estado de Minas ECONOMIA

Ag�ncia reguladora suspende voos da Avianca e aponta risco � seguran�a


postado em 25/05/2019 08:42

Por quest�es de seguran�a, a Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) suspendeu ontem, cautelarmente, todos os voos da Avianca Brasil, em uma medida que foi vista por analistas como o fim das opera��es da companhia. Com d�vidas superiores a R$ 3,4 bilh�es e em recupera��o judicial desde dezembro, a empresa estava com uma m�dia de 39 voos por dia - h� um ano, esse n�mero chegava a 280.

Em nota, o �rg�o regulador informou que os voos da companhia est�o suspensos at� que ela "comprove capacidade operacional para manter as opera��es com seguran�a". A decis�o da Anac foi tomada com base em informa��es prestadas pela pr�pria Avianca � ag�ncia. A Anac n�o informou quais seriam os poss�veis riscos.

Disputa

Com o cancelamento dos voos, volta o debate em torno do que acontecer� com os slots (autoriza��es de pouso e decolagem) da Avianca nos principais aeroportos do Pa�s, principalmente no de Congonhas, em S�o Paulo.

Os slots da Avianca s�o motivo de disputa entre as outras companhias a�reas e causaram at� mesmo a sa�da da Azul da Associa��o Brasileira das Empresas A�reas (Abear).

No in�cio do processo de recupera��o judicial, a Azul ofereceu US$ 105 milh�es para ficar com a Unidade Produtiva Isolada (UPI), criada com os slots da Avianca, que deixaria de fora as d�vidas. �s v�speras da assembleia de credores, Gol e Latam ofereceram, cada uma, US$ 35 milh�es para ficar com uma parte desses slots, que passariam, ent�o, a ser divididos em seis UPIs. O acordo das duas, por�m, foi feito com a gestora Elliott, que det�m 75% da d�vida da Avianca, e tirou a Azul da jogada.
O leil�o que concretizaria esse plano foi suspenso pela Justi�a ap�s questionamento de credores menores, o que paralisou o plano de recupera��o.

Na semana passada, a Azul fez nova oferta. Dessa vez, de US$ 145 milh�es. Mas a Avianca respondeu que a proposta "n�o � juridicamente vi�vel", pois n�o foi analisada nem aprovada em assembleia de credores.

Com o entrave no processo de recupera��o, o j� minguado caixa da companhia a�rea foi se extinguindo. Desde fevereiro, a empresa operava com recursos que vinham sendo injetados por Azul, Latam e Gol, em troca de prefer�ncia no leil�o de slots. Ao todo, as tr�s colocaram US$ 39 milh�es (cerca de R$ 155 milh�es) na Avianca. Gol e Latam pagaram, antecipadamente, mais US$ 70 milh�es para o Elliott.

Com a suspens�o das opera��es da Avianca, a briga pelos slots tem novo cap�tulo. Pela regra, por n�o estarem em uso, eles deveriam ficar vagos at� o in�cio da temporada de ver�o, em 26 de outubro. Antes de cada temporada, a Anac redistribui entre as a�reas os slots vagos. A primeira a ter direito � uma entrante, seguida pelas que j� atuam no aeroporto, tendo prioridade as mais pontuais.

Procurada, a Avianca Brasil informou em nota que tomou a iniciativa de suspender "temporariamente suas opera��es (...) com o prop�sito preservar os padr�es de seguran�a e efici�ncia que sempre foram prioridades em sua opera��o". A empresa afirmou ainda "estar focada em dar continuidade ao seu plano de recupera��o". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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