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Estado de Minas ECONOMIA

S� aumento da competi��o banc�ria n�o seria capaz de reduzir spread, diz BC


postado em 27/05/2019 17:50

Os spreads banc�rios no Brasil, a diferen�a entre as taxas que os bancos pagam para captar recursos e a que eles emprestam aos tomadores, est�o mais relacionados ao n�vel de concorr�ncia entre as institui��es financeiras do que a concentra��o do setor no Pa�s, aponta estudo do Banco Central divulgado nesta segunda-feira, 27, e que faz parta do "Relat�rio de Economia Banc�ria" de 2018, que ser� divulgado na �ntegra nesta ter�a-feira, 28. Apesar do peso determinante do fator concorr�ncia no custo do cr�dito, o estudo alerta que um aumento do grau de competi��o sozinho "provavelmente n�o seria capaz de promover redu��o expressiva dos spreads".

O BC observa que os resultados do estudo refor�am o diagn�stico de que para ocorrer uma redu��o sustent�vel do custo do cr�dito no Brasil � "fundamental avan�ar em iniciativas que reduzam a inadimpl�ncia, aumentem a capacidade de recupera��o de garantias e reduzam assimetrias de informa��o sobre os tomadores de cr�dito". Este �ltimo ponto vem sendo atacado pelo governo com a entrada em vigor do cadastro positivo.

O estudo do BC come�a ressaltando que a rela��o entre concorr�ncia, concentra��o e spread banc�rio � controversa na literatura econ�mica. Mesmo os testes emp�ricos envolvendo essas vari�veis n�o implicam, necessariamente, rela��o de causalidade entre elas. Por isso, o objetivo dos economistas do BC foi procurar avaliar melhor essas tr�s vari�veis.

O relat�rio do BC aponta que a abordagem mais intuitiva � a que destaca que a concentra��o no setor financeiro determina a conduta dos bancos e tamb�m o seu desempenho econ�mico-financeiro. Ou seja, um mercado de cr�dito banc�rio mais concentrado levaria a um maior poder de mercado dos bancos e, assim, a maiores spreads. Mas a avalia��o de dados de diferentes pa�ses mostra que n�o h� "uma clara associa��o" entre os spreads e a concentra��o banc�ria.

Outra hip�tese da literatura � a de que mercados mais competitivos, nos quais os bancos t�m menos poder de mercado, deveriam ter menores spreads. E o estudo do BC est� mais de acordo com essa hip�tese.

"Os resultados encontrados aqui apontam que spreads banc�rios para empresas est�o mais correlacionados com concorr�ncia", aponta o estudo divulgado nesta segunda, que fez uma an�lise econom�trica com n�meros do setor financeiro brasileiro para buscar conclus�es. Foram avaliados mais de 13 milh�es de empr�stimos de bancos privados de 2005 e 2016. O spread m�dio da amostra � de 25,30 ponto porcentual.

"No entanto, ainda existem desafios na identifica��o da causalidade entre essas vari�veis", alerta a conclus�o do relat�rio do BC, destacando que a institui��o pretende continuar fazendo estudos nessa �rea para entender melhor o mercado banc�rio brasileiro.


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