O Conselho Monet�rio Nacional (CMN) autorizou as Sociedades de Cr�dito ao Microempreendedor e � Empresa de Pequeno Porte (SCMEPP) a emitirem moeda eletr�nica (conta pr�-paga), prestarem de servi�os de an�lise de cr�dito e cobran�a para terceiros, al�m de atuarem como representante de seguros.
De acordo com o Banco Central, a medida tem como objetivo fomentar e fortalecer a atua��o dessas institui��es e, dessa forma, desenvolver o microcr�dito no Sistema Financeiro Nacional (SFN).
O chefe do departamento de Regula��o do Sistema Financeiro do BC, Jo�o Andr� Pereira, afirmou que o fomento do microcr�dito est� alinhado com a Agenda BC#, lan�ada pelo presidente da institui��o, Roberto Campos Neto.
"Hoje temos 35 sociedades autorizadas no Pa�s, com carteira em torno de R$ 230 milh�es. Elas t�m uma atividade restrita, com p�blico alvo definido, e agora estamos aumentando a quantidade de servi�os que podem ser oferecidos por elas a esse p�blico", detalhou Pereira.
Ele destacou que as regras prudenciais para o segmento ser�o fortalecidas. "Essas empresas ter�o que ter um processo de gest�o de risco proporcional ao seu tamanho e � complexidade de suas carteiras", acrescentou.
Al�m disso, os requerimentos de capital social e patrim�nio l�quido m�nimos para esse segmento passar�o de R$ 200 mil para R$ 1 milh�o, que ser�o exigidos gradualmente ao longo dos pr�ximos quatro anos. "Esses requerimentos m�nimos est�o alinhados com outros segmentos, como as fintechs de cr�dito", concluiu.
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ECONOMIA
Sociedade de cr�dito ao microempreendedor poder� oferecer novos servi�os
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