parecer sobre a reforma da Previd�ncia deve ser entregue at� o fim da pr�xima semana ou in�cio da seguinte, disse hoje o relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Ele reafirmou que pretende concluir o texto antes do prazo do dia 15 de junho. Segundo o relator, faltam poucos pontos para fechar o relat�rio. Ele evitou antecipar o que j� est� decidido.
"Ainda vou falar com l�deres, s�o eles que v�o decidir (o que fica no relat�rio)", disse Moreira, que se reuniu hoje com t�cnicos do governo e do Congresso para debater a proposta. Ele ressaltou que o relat�rio precisa reunir os votos necess�rios para ser aprovado - da� a import�ncia do di�logo com as lideran�as.
"Temos muitos pontos que n�s j� temos uma conclus�o pelo sentimento dos l�deres. Estamos avan�ando naquilo que falta, que s�o poucos", afirmou, sem dar pistas das defini��es.
"N�o podemos adiantar o relat�rio, . Estou submetendo todas as nossas avalia��es �s lideran�as para que eles possam fazer contrapropostas, concordar, discordar", disse o relator. "Preciso conversar com l�deres para bater martelo nas coisas."
Moreira afirmou que pretende atender a demandas dos parlamentares, mas com responsabilidade fiscal, mantendo a meta de R$ 1 trilh�o de economia em uma d�cada, estabelecida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Esse valor � considerado necess�rio para que se possa lan�ar o regime de capitaliza��o para novos trabalhadores. Nesse modelo, a contribui��o previdenci�ria � feita para uma conta individual, que bancar� o benef�cio no futuro.
"A prioridade � preservar as condi��es de aposentadoria dos mais pobres, dos deficiente, daqueles que por invalidez n�o possam trabalhar", afirmou o relator. "Se pudermos manter meta de R$ 1 trilh�o, podemos atender a demandas", acrescentou.
Al�m da pol�mica sobre a perman�ncia ou n�o de Estados e munic�pios na reforma, ponto ainda em discuss�o, Moreira reconheceu que tamb�m h� press�o para uma regra de transi��o mais suave para servidores que ingressaram at� 2003 e t�m direito a aposentadoria com o �ltimo sal�rio da carreira (integralidade) e reajustes iguais aos da ativa (paridade).
O governo pretende exigir desses funcion�rios o cumprimento das idades m�nimas de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens para conceder o direito.
"Esse tamb�m, entre poucos, talvez cinco pontos, � um dos assuntos pol�micos. � um dos assuntos que n�o est�o conclu�dos, h� muita diverg�ncia", disse o relator.
Publicidade
ECONOMIA
Moreira diz que entrega relat�rio da reforma da Previd�ncia antes do prazo
Publicidade
