A Associa��o Internacional de Transporte A�reo (Iata, na sigla em ingl�s) avalia que os riscos para a ind�stria de carga a�rea aumentaram com a prolifera��o de medidas protecionistas e a escalada das guerras comerciais dos Estados Unidos envolvendo a China e mais recentemente o M�xico. Os riscos desse acirramento das disputas comerciais para uma ind�stria que, na vis�o da associa��o, j� se encontra sitiada, s�o imediatos.
A demanda por tr�fego de passageiros, entretanto, tem se mantido, mas a instabilidade pol�tica gerada pelo agravamento das rela��es comerciais ainda pode ter repercuss�es negativas, alerta a associa��o. Para o diretor geral da Iata, Alexandre de Juniac, a avia��o precisa de fronteiras abertas �s pessoas e ao com�rcio. "Ningu�m ganha com guerras comerciais, pol�ticas protecionistas ou agendas isolacionistas", acrescentou.
Fluxo de caixa
Segundo a Iata, o fluxo de caixa livre, que possibilita as empresas pagar os investidores e reduzir sua d�vida, dever� desaparecer no n�vel da ind�stria porque o caixa das opera��es ser� reduzido pelo crescimento mais lento da demanda e pela alta nos custos. J� os �ndices de d�vida/lucro, que ca�ram consideravelmente, est�o come�ando a subir novamente, observa a associa��o.
Os �ndices m�dios de d�vida/lucro para companhias a�reas na Europa e na Am�rica do Norte n�o est�o muito acima dos n�veis classificados como grau de investimento pelas ag�ncias de classifica��o de cr�dito.
Na �frica, Oriente M�dio e Am�rica Latina as companhias a�reas ainda apresentam altos n�veis de endividamento, o que os deixa mais vulner�veis a choques de fluxo de caixa (cada vez mais prov�veis) ou taxas de juros crescentes.
*A jornalista viaja a convite da Associa��o Internacional de Transporte A�reo
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