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Estado de Minas ECONOMIA

Menos casas s�o retomadas por inadimpl�ncia


postado em 03/06/2019 12:01

O n�mero de im�veis retomados em raz�o da falta de pagamento de parcelas do financiamento caiu 18,7% nos �ltimos 12 meses encerrados em mar�o, quando comparado aos 12 meses anteriores, segundo a Associa��o dos Registradores Imobili�rios de S�o Paulo (Arisp). Ao todo, 1.823 unidades foram recuperadas por institui��es financeiras. O n�mero � referente ao estoque de im�veis financiados, mas, para compara��o, equivale a menos de 1% das transa��es ocorridas no per�odo.

Em todo o ano passado, foram retomados por inadimpl�ncia 1.921 im�veis, ante 2.256 no ano anterior. Em 2012, quando a economia ainda crescia e havia rescaldo do boom imobili�rio iniciado por volta de 2006, apenas 462 im�veis foram parar nas m�os das financeiras.

O n�mero de execu��es extrajudiciais de im�veis adquiridos com cr�dito lastreado com aliena��o fiduci�ria (na qual o comprador s� se torna dono do bem ap�s a quita��o) tamb�m diminuiu 22,9% entre abril do ano passado e mar�o de 2019, na compara��o com os 12 meses anteriores. "Depois da lei de aliena��o fiduci�ria, os financiamentos aumentaram e os juros diminu�ram", afirma Patr�cia Ferraz, da Arisp.

At� 1997, quando a lei foi criada, praticamente 100% dos financiamentos imobili�rios eram feitos pela modalidade de garantia hipotec�ria (o comprador tem a posse e a escritura do im�vel, que fica hipotecado at� o t�rmino do pagamento da d�vida). O processo de retomada do im�vel era judicializado e demorava entre seis e sete anos para encerrar.

Hoje, apenas 1,8% dos neg�cios � feito por essa modalidade, de acordo com dados da Associa��o Brasileira das Entidades de Cr�dito Imobili�rio e Poupan�a (Abecip).

"A aliena��o fiduci�ria foi uma forma de garantia inovadora e mudou o mercado", diz Jos� Antonio Cetraro, advogado especializado em cr�dito imobili�rio. A recupera��o do im�vel em raz�o de inadimpl�ncia demora cerca de tr�s meses. "Pena que, de uns tempos para c�, esteja havendo intercorr�ncia do Judici�rio em rela��o a essa modalidade e a inseguran�a jur�dica pode voltar." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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