Tereza Cristina diz estar confiante em que a CMO votar� PLN4 nesta ter�a

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta segunda-feira, 10, estar confiante em que a Comiss�o Mista de Or�amento (CMO) votar� nesta ter�a-feira, 11, o PLN4/2019, projeto de lei que permite ao governo levantar cr�dito extra para pagamento de subs�dios e benef�cios sociais, como Bolsa Fam�lia e Previd�ncia, assim como a equaliza��o de taxas de juros de alguns programas do Plano Safra 2019/20. "A CMO deve se reunir e votar (o PLN4/2019) e a� na quarta-feira deve ser convocada uma sess�o no Congresso. Ainda h� oito vetos e estamos acompanhando de perto, mas � fundamental que se vote isso, n�o s� para o agroneg�cio, mas tamb�m para as aposentadorias", disse Tereza Cristina a jornalistas durante o One Agro, evento promovido pela Syngenta em Campinas (SP).

A ministra afirmou que o Plano Safra 2019/20 "est� pronto e, assim que o Congresso votar (o PLN4/2019), � quest�o de agenda para fazer o lan�amento". Questionada sobre o que aconteceria com o Plano Safra caso o Congresso n�o aprove o cr�dito extra, Tereza Cristina disse que teria de ser lan�ado somente com as linhas que t�m taxas de juros de mercado (sem equaliza��o). "Os agricultores que precisam de taxas juros diferenciadas (equalizados) precisam da vota��o da CMO", afirmou.

Sobre a possibilidade de o Plano Safra ser lan�ado em duas fases, no caso de haver atraso nas vota��es do Congresso - a primeira incluindo somente as linhas com taxas de juros livres e, a segunda, programas que t�m juros subsidiados pelo governo - Tereza Cristina disse que "� uma das ideias" em estudo. "� um plano B, mas prefiro n�o trabalhar com esta hip�tese no momento."

A ministra destacou que o pr�ximo Plano Safra contar� com "novas ferramentas", principalmente "para m�dios e grandes produtores" que t�m mais facilidade para tomar cr�dito com taxas de juros livres. Mas enfatizou que "o pequeno agricultor estar� absolutamente protegido nesse (pr�ximo) Plano". A ministra refor�ou que o montante a ser liberado n�o deve ser maior que o do ano passado, e sim "mais ou menos do mesmo tamanho" do de 2018, apesar da previs�o de os recursos para subsidiar parte do pr�mio do seguro rural chegarem a R$ 1 bilh�o. "O que a gente pode ter s�o algumas modifica��es em taxas de juros, aumenta um pouquinho em um programa, diminui em outro, para poder manter o volume total do tamanho do ano passado."