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Estado de Minas ECONOMIA

Presidente da CUT diz que greve geral de sexta-feira deve ser maior que a de 2017


postado em 12/06/2019 18:37

A greve geral convocada para a pr�xima sexta-feira, 14, une grupos de sindicalistas que historicamente atuam em campos opostos do jogo pol�tico, como a dire��o da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) e da For�a Sindical.

"O maior fator da mobiliza��o e da uni�o � o Bolsonaro, ele conseguiu unir todo mundo contra a reforma da Previd�ncia", disse ao Broadcast Pol�tico, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, que h� semanas se re�ne com l�deres de outras centrais para alinhar a greve. Segundo o sindicalista, as decis�es s�o comuns. "Nunca as centrais sindicais estiveram t�o unidas como dessa vez, todas est�o convocando."

A previs�o dos sindicatos � que o transporte publico da capital paulista paralise totalmente na sexta-feira, com ades�o de metrovi�rios, ferrovi�rios e motoristas de �nibus. Segundo a assessoria da CUT, aerovi�rios e portu�rios tamb�m v�o parar. Al�m dos trabalhadores ligados ao transporte, tamb�m prometem aderir � greve metal�rgicos, petroleiros, professores da rede p�blica e privada, banc�rios e comerci�rios.

Apesar de a Justi�a ter concedido liminar ao Metr� e � Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para suspender a greve, os sindicatos garantem ades�o e prometem confrontar tamb�m na Justi�a as liminares. "Se os sindicatos perderem, vamos socorrer", disse o l�der da CUT, que acredita em uma paralisa��o maior do que a ocorrida em abril de 2017.

Freitas questiona especialmente a ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de promover o sistema de capitaliza��o. "A CUT n�o vai negociar essa proposta, temos diverg�ncia com a capitaliza��o, que � o centro da proposta. Ele n�o est� reformando, est� acabando com o sistema previdenci�rio", explicou.

Freitas disse que a CUT est� "espalhando Pa�s afora os nomes dos deputados" que defendem a reforma e disse esperar que "a for�a da greve fa�a com que deputados e senadores saibam que se votarem pela reforma n�o ser�o reeleitos em 2022".

Para o l�der sindical, a pol�mica que envolve o vazamento de conversas do ministro da Justi�a, Sergio Moro, com procuradores da Lava Jato de Curitiba quando ele ainda era juiz federal acaba ajudando na mobiliza��o contra o governo. "Moro impulsiona a greve, queremos inclusive agradecer o incentivo de Moro e Bolsonaro, eles s�o verdadeiros impulsionadores", provocou Freitas.


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