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Estado de Minas ECONOMIA

Anbima v� avan�o no ambiente pol�tico, mas diz que h� d�vidas se � duradouro


postado em 14/06/2019 18:22

O Comit� Macroecon�mico da Anbima se reuniu nesta sexta-feira, 14, e a avalia��o dos economistas � que houve avan�o no ambiente pol�tico em Bras�lia nas �ltimas semanas, mas a d�vida � se esta melhora � persistente ou transit�ria. O diretor do Comit�, Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central e s�cio da Mau� Capital, ressalta que houve discuss�o se o avan�o � somente para aprovar a reforma da Previd�ncia ou se mais permanente, para a agenda do governo de Jair Bolsonaro.

Aprovada a reforma, Figueiredo destaca que h� d�vidas no Comit� sobre a intensidade de acelera��o do Produto Interno Bruto (PIB). H� algum tempo, havia mais consenso de que a atividade fosse se recuperar com a reforma, mas agora a discuss�o � qual ser� o ritmo dessa melhora. N�o se sabe, por exemplo, se o governo vai conseguir avan�ar com outras agendas da pauta econ�mica ap�s a Previd�ncia.

"A reforma da Previd�ncia vai produzir impacto na economia, a d�vida � o tamanho", disse Figueiredo.

Para o Comit�, � preciso sucesso do governo em novas medidas econ�micas ap�s aprovar a reforma para fazer o PIB avan�ar mais rapidamente. Para 2020, a previs�o � que o PIB avance 2,2%.

A previs�o da Anbima � que o PIB, ap�s contrair no primeiro trimestre, deve crescer apenas 0,3% no segundo per�odo de 2019. "A impress�o � que a economia n�o est� indo para lugar nenhum, talvez um pouco para tr�s", disse o ex-diretor do BC.

Juros

O Comit� Macroecon�mico da Anbima se reuniu nesta sexta-feira e o consenso entre 25 economistas que fazem parte � que � muito dif�cil o Banco Central n�o sinalizar na reuni�o de pol�tica monet�ria da semana que vem mudan�a no balan�o de riscos para a infla��o, que melhorou, avalia o presidente do Comit�, Fernando Honorato Barbosa, e economista-chefe do Bradesco.

A Anbima espera agora corte de juros este ano pelo BC. At� a reuni�o anterior do Comit�, a expectativa era de manuten��o das taxas. Mudan�as do cen�rio internacional, a fraca atividade econ�mica e redu��o das estimativas para a infla��o est�o entre os fatores que apoiam um corte de juros.

A mediana das previs�es do Comit� prev� que o corte comece em setembro ou seja ainda antes previs�o de aprova��o final da reforma da previd�ncia no Congresso, esperada para ocorrer mais para o fim do ano.

Um dos membros da Anbima que acredita que o corte deve come�ar antes � o diretor do Comit�, Luiz Fernando Figueiredo. Ele afirma que se o corte vier neste m�s, ou seja, sem os documentos da autoridade monet�ria sinalizarem uma redu��o, esse movimento n�o arranharia a credibilidade da institui��o.

"Credibilidade n�o � ter juro alto, ou mais alto do que deveria", disse ele, destacando que mudaram muito rapidamente os fatores que amparavam a manuten��o da Selic.


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