O tema reforma da Previd�ncia divide o sentimento da popula��o brasileira, segundo pesquisa Ibope contratada pelo Centro de Lideran�a P�blica (CLP) e obtida com exclusividade pelo Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado. O levantamento mostra que a reforma � apoiada - total ou parcialmente - por 44% da popula��o. Outros 49% s�o contr�rios ao texto e 7% n�o souberam responder.
Uma abertura dos n�meros mostra, no entanto, que apenas 19% se dizem completamente favor�veis �s mudan�as nas regras da aposentadoria apresentadas e 25% se dizem parcialmente a favor. Entre os que s�o avessos ao texto, 33% se dizem completamente contra e 16%, parcialmente.
A pesquisa contratada pelo CLP ser� divulgada nesta segunda-feira, 17, em cerim�nia que vai lan�ar a rede Apoie a Reforma, formada por 50 institui��es que querem gerar conte�do sobre o tema e atuar junto � sociedade pela aprova��o do texto. A pesquisa foi a campo entre 23 e 27 de maio e soma 2.002 entrevistas, com margem de erro de 2 pontos porcentuais para baixo ou para cima. O levantamento tem abrang�ncia nacional e escutou pessoas de capitais, periferia e interior.
O Ibope mostra que a maior parte dos entrevistados, 82% do total, acredita que � necess�rio fazer algum esfor�o para garantir a aposentadoria das gera��es futuras. A maior parte, contudo, 58% do total, diz que aceita que as regras mudem desde que isso crie um ambiente de taxas de juros mais baixas, menor infla��o e mais emprego. Outros 37% n�o aceitam novas regras nem mesmo sob as condi��es acima.
A percep��o de que uma melhor condi��o de juros, infla��o e emprego pode ser uma boa troca para as mudan�as nas regras previdenci�rias � mais forte entre evang�licos (58%) e brancos (61%). Entre cat�licos e entre pretos e pardos, o porcentual de quem concorda com a afirma��o acima � de 55%, em ambos os casos.
A maior parte dos brasileiros acredita que a economia proveniente de uma reforma da Previd�ncia deve ser investida em �reas-chave como sa�de, educa��o, transporte e obras.
A percep��o de que os recursos devem ser utilizados para pagar aposentadorias � mais forte entre os mais velhos, acima dos 45 anos, e no Sul e Sudeste. Mesmo assim, a percep��o que prevalece em todas as faixas � a de que o dinheiro deve ser direcionado para sa�de, educa��o e transporte.
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