O deputado Jorge Solla (PT-BA) foi o primeiro parlamentar a falar nesta ter�a-feira, 18, na Comiss�o Especial da reforma da Previd�ncia, para discutir o relat�rio do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentado na �ltima quinta-feira, 13. A lista de inscritos fechou com 155 parlamentares, sendo 64 para falar a favor da reforma e 91 para falar contra a medida.
Cada membro da comiss�o e l�der partid�rio poder� falar por at� 15 minutos. J� os deputados que n�o s�o membros da comiss�o ter�o 10 minutos para discursar.
"A reforma trabalhista iria gerar emprego e gerou desemprego. A mesma coisa acontecer� com a reforma da Previd�ncia. Muitos dos que votaram a favor da reforma trabalhista n�o voltaram, foram punidos nas urnas. E quem votar a favor da reforma da Previd�ncia tamb�m n�o voltar�", disse Solla.
O deputado petista enfatizou que seu partido votar� contra a reforma, mas reconheceu que o Moreira j� retirou do projeto trechos que Solla considerou "aberra��es", como a cria��o do sistema de capitaliza��o. "Mas boa parte da desconstitucionaliza��o de par�metros da Previd�ncia continuam no relat�rio", apontou.
O parlamentar alegou ainda que os dados apresentados pelo governo para o d�ficit da Previd�ncia estariam "inflados". Ele reclamou ainda do fato dos militares terem ficado de fora da Proposta de Emenda � Constitui��o. "N�o aceitamos economizar mais de 80% desse R$ 1 trilh�o nas costas do trabalhador mais pobre", concluiu.
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