O presidente da Caixa, Pedro Guimar�es, disse nesta segunda-feira, 24, que a exposi��o direta do banco � Odebrecht � de R$ 2,2 bilh�es, sem considerar as opera��es do FI-FGTS. Segundo ele, as regras de governan�a do FI-FGTS impedem a divulga��o da exposi��o ao fundo da empreiteira que entrou em recupera��o judicial.
"A Odebrecht n�o foi a primeira empresa a pedir recupera��o judicial desde o come�o do ano, e o nosso lucro no primeiro trimestre de 2019 foi de R$ 3,920 bilh�es", afirmou Guimar�es.
Perdas provisionadas
O presidente da Caixa disse que o impacto da recupera��o judicial da Odebrecht no balan�o do banco dever� ser residual, porque a institui��o teria feito os provisionamentos necess�rios no fim de 2018. "Como a recupera��o judicial da Odebrecht era iminente, as poss�veis perdas da Caixa com a empresa j� est�o 95% provisionadas. A Caixa teve perda de bilh�es com Odebrecht, mas a perda no balan�o ser� residual. Apenas garantias de im�veis da Odebrecht ser�o perdas, se n�o forem vendidos", afirmou.
Segundo ele, o banco estaria bem provisionado n�o apenas em rela��o � Odebrecht, mas tamb�m em rela��o a outras grandes empresas com probabilidade de entrarem em recupera��o judicial. "Enxergamos mais dez empresas que hoje n�o t�m condi��es de continuar em um processo de recupera��o", completou, sem detalhar quais companhias seriam essas.
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