O Banco Central informou nesta ter�a-feira, 25, por meio de nota, que promoveu ajustes na metodologia de c�lculo de requerimento de capital das opera��es de cr�dito rural. Esses ajustes, conforme o BC, ocorreram tanto na abordagem padronizada quanto nas abordagens de modelos internos (IRB) e fazem parte de mais uma etapa para ado��o das novas recomenda��es do Comit� de Basileia para Supervis�o Banc�ria, cujo prazo para plena implementa��o � 2022.
Na abordagem padronizada, a primeira altera��o est� relacionada a "opera��es com garantia reais representada por im�veis rurais ou urbanos n�o residenciais". "Tais opera��es passam a ser eleg�veis aos ponderadores preferenciais de 60% ou de 70%, conforme a rela��o da garantia com o pagamento da obriga��o financeira", registrou o BC, na nota.
"Aplica-se o fator de pondera��o de 60% quando a quita��o da opera��o n�o depender materialmente do fluxo de caixa gerado pelo im�vel dado em garantia. Caso haja depend�ncia, o fator de pondera��o a ser aplicado ser� de 70%. Cabe ressaltar que, at� ent�o, n�o havia tratamento diferenciado ben�fico para opera��es garantidas por esses tipos de im�veis", acrescentou a institui��o.
A segunda altera��o, conforme a nota, est� relacionada a "exposi��es de cr�dito rural tendo por contraparte empresas de m�dio porte, com faturamento entre R$ 15 milh�es e R$ 300 milh�es, que passam a contar agora com fator de pondera��o de 85%, inferior ao fator de 100% aplic�vel at� ent�o".
Por fim, no caso dos modelos internos, a regula��o passa a permitir que "as unidades de neg�cio dedicadas ao cr�dito rural possam aplicar essas abordagens de forma independente das demais carteiras". "At� ent�o, s� era permitida sua ado��o para o conjunto m�nimo de 60% dos ativos ponderados pelo risco da carteira de cr�dito da respectiva institui��o financeira", acrescentou o BC.
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