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Estado de Minas ECONOMIA

Ap�s Natura comprar Avon, Botic�rio tamb�m mira expans�o internacional


postado em 27/06/2019 11:02

Acompanhando de perto o movimento de sua principal concorrente, a Natura, que anunciou no m�s passado acordo para comprar globalmente a Avon, o Grupo Botic�rio tamb�m tra�a planos para sua atua��o internacional. Apesar de estar em 15 pa�ses com duas marcas - O Botic�rio e Quem Disse Berenice? -, a companhia paranaense, que faturou R$ 13,4 bilh�es em 2018, admite que sua presen�a externa ainda � t�mida em rela��o � for�a no mercado interno.

Segundo Andr� Farber, vice-presidente de franquias do grupo e respons�vel pelo bra�o internacional, o Botic�rio sabe que uma atua��o relevante l� fora depender� de aquisi��es. Com a estrat�gia "a conta-gotas", s� conseguiu atingir um total de 80 lojas no exterior - n�mero bastante limitado em rela��o �s 4 mil unidades no Brasil. Por isso, segundo Farber, o grupo est� aberto a oportunidades de aquisi��es externas. "Temos planos de fazer o (segmento) internacional crescer", afirmou.

Por enquanto, o Grupo Botic�rio tem escrit�rios pr�prios para tocar as opera��es de Portugal - de longe a mais relevante no exterior, com 64 unidades - e na Col�mbia. Nos outros 13 mercados nos quais atua, fechou parcerias com empres�rios locais.

Em alguns casos, admite Farber, a expans�o ocorreu quase por acaso. Foi por meio de um convite de parceria que O Botic�rio desembarcou em Dubai, nos Emirados �rabes, h� oito meses, onde j� tem duas unidades.

Olhos abertos. Embora ainda cres�a bem acima do desempenho da economia no Brasil - no ano passado, a receita avan�ou 7%, contra 1% do Produto Interno Bruto (PIB) -, O Botic�rio tem observado os movimentos da Natura de perto. Sua rival adquiriu a australiana Aesop (em 2012) e a brit�nica The Body Shop (em 2016). No m�s passado, fechou contrato para adquirir a Avon em todo o mundo, exceto Estados Unidos e Jap�o.

Ao contr�rio do que havia ocorrido nas duas primeiras aquisi��es, a Natura tamb�m ganhar� for�a no Pa�s com a Avon, tornando-se a l�der isolada do setor. Embora tenha voltado a ganhar f�lego nos �ltimos dois anos, a Natura ainda tem hoje dom�nio de mercado 1 ponto porcentual inferior ao que exibia em 2013. O Grupo Botic�rio, por seu turno, viu a participa��o saltar de 8,9% para 11,6%, no mesmo per�odo, conforme a consultoria Euromonitor.

Embora a empresa paranaense ainda n�o tenha ido �s compras l� fora, ela adquiriu a Vult, linha de maquiagens voltada �s classes C e D, no ano passado.

Para o analista de varejo do Ita� BBA, Thiago Macruz, tanto Natura quanto Botic�rio conseguiram se estabelecer em mercados altamente lucrativos - a primeira nas vendas diretas e a segunda, em franquias. Ele afirma que a atua��o nesses segmentos, quando bem sucedida, permite a expans�o sem necessidade de grandes aportes de capital. No primeiro caso, a comercializa��o � feita por revendedoras, enquanto no segundo o investimento no ponto de venda f�sico fica a cargo de parceiros.

Por atuar em canais "mega geradores de caixa", segundo Macruz, as empresas t�m condi��es financeiras para realizar grandes aquisi��es. Para ele, a busca por neg�cios consagrados l� fora � um melhor caminho do que a expans�o org�nica. Segundo ele, a Natura s� conseguiu montar uma opera��o relevante de vendas diretas na Am�rica Latina - em outras regi�es, a marca n�o foi muito longe sozinha. O mesmo desafio vale para O Botic�rio. "Essas empresas precisam de outras marcas no exterior", diz.

Dubai servir� para testar novo formato. O Grupo Botic�rio trabalha na cria��o de modelos de pontos de vendas mais atraentes para convencer o consumidor a comprar mais. Com cobertura quase completa no Brasil, com 3.750 lojas, e pouco crescimento na rede, o grupo tem em Curitiba uma loja conceito em um shopping center que dever� ser replicado em outros locais no Pa�s e em pa�ses nos quais est� presente. Esse modelo j� foi adaptado e levado �s primeiras lojas abertas em Dubai, nos Emirados �rabes Unidos. Al�m da transforma��o das unidades, o grupo paranaense aposta na expans�o das vendas diretas para manter seu ritmo de aumento de receitas.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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