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Estado de Minas ECONOMIA

Lemann: tivemos um fracasso na Kraft Heinz, estamos consertando e vamos voltar


postado em 06/07/2019 13:16

Jorge Paulo Lemann, um dos fundadores da 3G Capital e o brasileiro mais rico do Pa�s, admitiu que, no ano passado, foi observado um "fracasso na Kraft Heinz", uma de suas investidas. "Francamente n�o funcionou bem o que ach�vamos que seria um bom neg�cio, mas estamos consertando e vamos voltar", disse, ao participar na XP Expert hoje (6). A 3G, que tamb�m tem como donos Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, possui na carteira outras empresas como o Burger King e a AB InBev

No in�cio deste ano, a companhia, que � controlada pelo 3G e pela gestora Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, anunciou corte de um ter�o em seus dividendos, uma baixa cont�bil de US$ 15,4 bilh�es por conta da reavalia��o das marcas Kraft e Oscar Mayer e, ainda, anunciou investiga��o pela SEC, o �rg�o regulador do mercado americano, por quest�es relacionadas � sua contabilidade. Dentre os questionamentos do mercado foi de que a 3G dedicava toda a sua estrat�gia ao corte de custos e que n�o foi capaz de desenvolver marcas de consumo.

"Com a Kraft foi um sonho grande, que n�o andou com n�s. O sonho grande n�o permanece, n�o � mais poss�vel construir algo t�o grande na �rea de alimentos como fizemos em cervejaria, mas n�o deu certo, mas vamos tocar para frente", disse, se referindo ao sucesso que foi alcan�ado pela AB InBev.

O empres�rio admitiu que o forte da 3G nunca foi aproxima��o com a clientela de suas empresas investidas, mas sim em produ��o e corte de custos. Ele admitiu, ainda, que houve um atraso no uso tecnologia, e que hoje est�o correndo atr�s. "N�o sou mais um dinossauro apavorado, mas um dinossauro se mexendo", comentou.

O bilion�rio brasileiro disse, ainda, que as empresas do 3G est�o, de fato, sendo "disruptadas". "As marcas de antigamente n�o t�m mais o mesmo valor, temos que nos ajustar o tempo todo e esse � um grande desafio".

� frente

Hoje, a 3G tem um fundo captado, com US$ 10 bilh�es, e Lemann comentou que empresas do setor de tecnologia poder�o ser alvos. "O plano anterior era acoplar mais alguma coisa no imp�rio de comida, o que n�o andou e n�o vai andar", disse. Lemann disse, ainda, que n�o h� nada para ser feito imediatamente. Hoje a 3G j� investe em tr�s empresas chamadas de "unic�rnios": Stone, Movile e BREX. Lemann disse que apesar das mudan�as, ainda gosta de contar com sua intui��o.

Lemann participou neste s�bado de painel ao lado do presidente da XP, Guilherme Benchimol, que disse que agora falta que a 3G investisse na XP. O empres�rio prontamente respondeu: "estamos prontos".

Lemann e Benchimol terminaram a palestra no evento hoje, com a plen�ria lotara, com cerca de oito mil pessoas, simulando um jogo de t�nis.


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