O presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, fez na noite deste s�bado, 6, nova defesa de mudan�as na proposta de reforma da Previd�ncia que tramita na C�mara, para atender ao pleito de policiais federais e rodovi�rios federais. A quest�o tem gerado impasse na Casa, sendo que Bolsonaro vem se posicionando a favor de regras mais brandas de transi��o para os policiais.
Neste s�bado, ao sair do Pal�cio da Alvorada, Bolsonaro foi questionado por jornalistas sobre os motivos de defender os policiais na reforma. Em um primeiro momento, o presidente afirmou apenas que "a bola est� com o Parlamento".
Na sequ�ncia, ele foi questionado sobre por que motivo a categoria dos professores n�o recebeu a mesma defesa. "Todo mundo vai ter que dar sua cota de contribui��o, uns mais, outros menos", respondeu Bolsonaro. "Costumo dizer que certas carreiras, como a dos policiais, s�o t�o boas que a gente n�o v� nenhum parlamentar, nenhum empres�rio, com filho l�, nessa carreira", ironizou o presidente na sequ�ncia.
Segundo Bolsonaro, a defesa dos policiais dentro da reforma da Previd�ncia n�o representa um "privil�gio". "Olha quem est� do meu lado aqui? S�o militares", disse Bolsonaro, que estava acompanhado de integrantes de sua seguran�a pessoal. "Ficam de segunda a domingo comigo, n�o t�m hora extra, n�o t�m hora para nada, tiram plant�o a noite toda", enumerou. "O que eu fico chateado � que alguns falam de privil�gio de policial. Policial n�o tem privil�gio."
Bolsonaro qualificou ainda o pleito dos policiais federais e rodovi�rios federais na reforma como uma "pequena quest�o a se acertar". Isso est� sendo costurado. N�o � privil�gio, n�o � nada. � para fazer certa equipara��o. Tem que ter transi��o para isso", defendeu.
A proposta de reforma aprovada na comiss�o especial da C�mara prev� ped�gio de 100% sobre o tempo que ainda falta para os trabalhadores se aposentarem, no caso daqueles que est�o pr�ximos da aposentadoria. Os policiais federais s�o contr�rios a este ped�gio de 100% e vinham defendendo um porcentual de 17% para a categoria - o mesmo proposto para os militares, em projeto que est� parado na C�mara.
No in�cio da tarde deste s�bado, ap�s reuni�o com l�deres partid�rios em sua resid�ncia oficial, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), colocou-se a favor do ped�gio de 100%. Segundo ele, caso uma categoria seja beneficiada em detrimento de outras, o processo de vota��o da reforma nesta semana, no plen�rio da C�mara, pode se desorganizar.
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