A Petrobras reduziu o pre�o m�dio da gasolina em 4,4% e do �leo diesel em 3,8%, apesar da alta do petr�leo no mercado internacional. A partir desta ter�a-feira, o litro da gasolina est� em m�dia custando R$ 1,6817 nas refinarias e o diesel valendo R$ 2,0649. �s 13h26, o barril de petr�leo tipo WTI operava em alta de 0,28%, a US$ 57,84 e o Brent subia 0,22%, a US$ 64,25.
De acordo com o presidente da Associa��o dos Importadores de Combust�veis (Abicom), Sergio Ara�jo, desde o �ltimo ajuste do pre�o da gasolina, em 11 de junho, a gasolina j� subiu 7% no exterior, o que eleva a defasagem do pre�o interno em rela��o ao pre�o internacional para 189,75% no porto de Suape e de 153,14% no Porto de Santos.
Em rela��o ao diesel, Ara�jo afirma que a defasagem m�dia est� em torno dos 78%.
"Mesmo depois de assinar um TCC-Termo de Compromisso de Cessa��o com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica) se comprometendo a eliminar a concentra��o no mercado de refino, a Petrobras pratica pre�os abaixo da paridade. N�o sei se est�o de olho no mercado de etanol, mas causa estranheza e inviabiliza qualquer tipo de importa��o", afirmou Ara�jo, referindo-se � queda do pre�os do etanol nas �ltimas semanas, o que reduz a venda de gasolina.
A Petrobras assinou no dia 11 de junho com o Cade um TCC para acabar com o monop�lio que exerce no mercado de refino, se comprometendo a vender refinarias e log�sticas relacionadas para ampliar o n�mero de agentes no segmento. A estatal n�o se comprometeu, no entanto, a manter a paridade internacional, o que declarou ser sua pol�tica de pre�os desde a entrada do ex-presidente Pedro Parente, e que vem sendo reafirmada pelo atual presidente, Roberto Castello Branco.
Ara�jo solicitou ao Cade, por meio da Abicom, que revisse os termos do TCC da Petrobras, j� que a venda das refinarias n�o � vista como medida suficiente para acabar com o monop�lio. O pedido foi recusado na segunda-feira pelo presidente do �rg�o, Alexandre Barreto.
"A gente ainda tem esperan�a que isso seja revisto, diante da necessidade de investimentos no Brasil, foi uma redu��o (gasolina e diesel) inexplic�vel", afirmou Ara�jo.
Procurada, a Petrobras ainda n�o respondeu sobre o assunto.
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