Consumo de g�s natural no Pa�s cresce 4,67% em maio ante abril

O consumo de g�s natural cresceu 4,67% em maio contra o m�s anterior, com destaque para o setor industrial, que registrou alta de 1,33% na mesma compara��o, acumulando no ano crescimento de 3,32%, informou nesta sexta-feira, 12, a Associa��o Brasileira das Empresas Distribuidoras de G�s Canalizado (Abeg�s). O consumo total de g�s natural no Brasil em maio somou 52,02 milh�es de metros c�bicos por dia, uma queda de 8,4% em rela��o ao mesmo m�s do ano anterior, quando foram consumidos 59,46 milh�es e metros c�bicos por dia.

"� verdade que, em maio, a base de compara��o � com os n�meros de 2018, ent�o impactados pela greve dos caminhoneiros. Mas crescimento de 3,32% no acumulado da ind�stria (acima do PIB at� aqui) mostra que essa evolu��o tem consist�ncia. Nossa expectativa � que, com as medidas certas para o setor de g�s, esse crescimento possa ser ainda mais s�lido no futuro", explica o presidente executivo da Abeg�s, Augusto Salomon, em nota nesta sexta-feira.

Em compara��o a maio de 2018, o segmento industrial consumiu mais 5,9% de g�s natural em maio deste ano. J� o G�s Natural Veicular (GNV) teve alta de 1,9% em rela��o ao mesmo m�s do ano anterior e acumula alta de 6,1% no ano, mostrando, segundo a Abeg�s, poder de competi��o com outros combust�veis. O GNV � largamente utilizado pelos motoristas de transporte via aplicativos, que tiveram este ano um "boom" de crescimento com o aumento do desemprego no Pa�s.

J� o setor residencial apresentou queda de 8,4% na compara��o com maior de 2018, o que � justificado pela entidade como reflexo de temperaturas mais altas este ano.

O setor comercial registrou alta de consumo de 4,4% contra maio de 2018 e a gera��o el�trica teve alta de 20,1% em maio contra abril. J� em rela��o a maio 2018, a queda foi de 32,4%.

Segundo Salomon, as recentes decis�es tomadas pelo governo para o setor, com a indica��o do fim do monop�lio da Petrobras ser�o decisivos para aumentar ainda mais o consumo do produto eleito para ser o combust�vel de transi��o para uma economia com menos carbono.

"O acesso �s rotas de escoamento, unidades de processamento e terminais de GNL s�o medidas fundamentais que permitir�o a entrada de mais ofertantes e, consequentemente, promover�o a concorr�ncia no setor. As distribuidoras est�o prontas para fazer os investimentos em infraestrutura de distribui��o", afirmou na nota.