O vice-presidente Hamilton Mour�o disse que em at� seis anos a Previd�ncia ter� que voltar a ser discutida, uma vez que a reforma previdenci�ria que agora tramita no Congresso est� encaminhada, mas "n�o da forma como n�s, governo, gostar�amos". A declara��o foi feita na manh� desta segunda-feira, 15, em evento no Rio.
"Qual era a primeira coisa para buscar o equil�brio fiscal? A reforma da Previd�ncia. Felizmente ela est� encaminhada. N�o da forma como n�s, governo, gostar�amos, mas existe um velho aforismo no meio militar que diz que o �timo � inimigo do bom. Ent�o, vamos ter uma reforma boa, n�o uma �tima. Daqui a cinco, seis anos, n�s vamos estar novamente discutindo isso a�", disse o vice-presidente, segundo informa��es da Ag�ncia Brasil.
A fala de Mour�o, feita no II Rio Money Forum, foi fechada � imprensa. Segundo a assessoria de comunica��o da vice-presid�ncia, a imprensa foi barrada por "quest�o de seguran�a institucional". No entanto, as declara��es de Mour�o foram reproduzidas pela Ag�ncia Brasil.
Os jornalistas foram informados durante o credenciamento que s� poderiam entrar no audit�rio ap�s a fala do general na abertura do semin�rio, �s 9h30, segundo a FGV atendendo a uma orienta��o da Presid�ncia.
Mour�o tamb�m saiu em defesa da venda de estatais como maneira de resolver problemas fiscais - "se a empresa est� dando preju�zo, e o governo n�o tem condi��es de arcar com aquilo, tem que vender". O vice tamb�m declarou que o governo n�o deve expandir o n�mero de funcion�rios p�blicos. "N�o vamos contratar ningu�m pelos pr�ximos anos. Vamos fazer uma diminui��o do tamanho do Estado, de forma branda", disse Mour�o.
O vice-presidente ainda defendeu que o Congresso abrace a pauta da reforma pol�tica t�o logo sejam conclu�das as vota��es da reforma previdenci�ria. Mour�o argumentou que a fragmenta��o do Congresso fez com que os partidos pol�ticos deixassem "de representar o pensamento da sociedade como um todo". "O ideal � que tiv�ssemos cinco partidos, quando muito sete", disse o vice-presidente.
Ap�s a participa��o no evento na FGV, Mour�o seguiu para a sede carioca da Confedera��o Nacional do Com�rcio (CNC), onde estava prevista uma entrevista coletiva para correspondentes estrangeiros.
Exposi��o
O vice-presidente tem reduzido a frequ�ncia de suas declara��es � imprensa. A excessiva exposi��o vinha gerando cr�ticas e mal-estar no governo. Na quinta-feira passada o presidente Jair Bolsonaro parabenizou Mour�o por estar completando uma semana sem dar declara��es a rep�rteres.
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