O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta ter�a-feira, 16, que todos os governadores de Estado colaborem para a proposta de emenda constitucional (PEC) paralela que deve ser apresentada no Senado como sa�da para reincluir Estados e munic�pios na reforma da Previd�ncia. A ideia da PEC paralela tem ganhado for�a e, por meio dela, o Senado colocaria Estados e munic�pios na reforma, remetendo depois essa proposta de forma fatiada para a C�mara para aprecia��o, sem comprometer a PEC da reforma da Previd�ncia.
"A gente vai precisar que o PT, PSB, PDT, PCdoB possam ajudar a aprovar a PEC paralela, sen�o vai acabar tendo obstru��o de alguns pelos mesmos motivos que n�s tivemos que tirar Estados e munic�pios da PEC da Previd�ncia encaminhada pelo governo", afirmou Maia, que reuniu-se hoje informalmente com deputados para debater a pauta do segundo semestre da C�mara.
Maia voltou a defender a inclus�o de Estados e munic�pios na reforma da Previd�ncia e lembrou que o d�ficit previdenci�rio dos Estados tem atrapalhado a capacidade de investimento dos entes federativos. "Se voc� n�o controlar esse gasto, (...) vamos ter mais dificuldade que os Estados paguem os sal�rios, paguem as pr�prias aposentadorias e pens�es e fa�am tamb�m investimentos. Ent�o, � claro que sou a favor que organize o sistema. Mas, no caso dos Estados, principalmente, tem o embate pol�tico, e a gente n�o pode deixar de dar clareza a ele. Tem Estados em que os governadores est�o defendendo a inclus�o dos seus Estados, mas seus deputados est�o votando contra", ressaltou o presidente da C�mara.
Segundo ele, com uma vota��o mais ampla no Senado dessa PEC paralela, j� seria uma sinaliza��o de um ambiente melhor de voto na C�mara. Maia destacou que ser� importante que todos os 27 governadores colaborem com a PEC paralela para que a vota��o tenha amplo apoio.
Sobre a vota��o da PEC da Previd�ncia no segundo turno, na C�mara, Maia reafirmou a previs�o de vota��o nos dias 6, 7 e 8 de agosto e j� no dia 8 encaminhar a proposta ao Senado. "Estamos trabalhando para isso. Agora n�o pode errar. N�o pode errar no qu�rum, nos destaques", disse Maia lembrando da necessidade de administrar os hor�rios em que o qu�rum do plen�rio cai, como hora do almo�o e do jantar, o que pode atrapalhar o resultado final da vota��o.
Questionado sobre a possibilidade de a PEC da Previd�ncia sofrer alguma desidrata��o na vota��o do segundo turno na C�mara, Maia afirmou que, pelas vota��es de outras PECs no passado, n�o deve haver surpresa. "Espero que a gente n�o tenha essa surpresa negativa", afirmou, lembrando que o qu�rum de vota��o da PEC no primeiro turno na semana passada foi o maior da hist�ria.
Maia disse que est� aproveitando que os deputados est�o em Bras�lia at� amanh�, quando come�a o recesso parlamentar, para conversar e fazer uma radiografia do resultado das vota��es da semana passada, para que possa chegar no dia 6 de agosto sem nenhum tipo de risco de que o resultado do segundo turno n�o ser� igual ao primeiro.
ECONOMIA