O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 19, n�o acreditar em uma paralisa��o dos caminhoneiros neste momento. Ele disse que est� pronto para continuar conversando com a categoria. Uma nova resolu��o sobre a pol�tica de pisos m�nimos do frete rodovi�rio, publicada nesta quinta-feira (18) pela Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foi criticada por alguns representantes dos caminhoneiros, que amea�am com nova paralisa��o.
"� um direito de todo mundo fazer greve no Brasil, logicamente algumas classes como a minha, das For�as Armadas, n�o t�m direito. Os caminhoneiros s�o classe important�ssima para o Brasil. (...) Acredito que caminhoneiros n�o fa�am paralisa��o porque isso atrapalha muito a economia. Reconhecemos a dificuldade na carreira e estamos prontos para continuar conversando mas estamos em um pa�s livre e democr�tico onde impera o livre mercado. Lei da oferta e da procura", disse.
Bolsonaro afirmou ainda que cabe ao Congresso Nacional "fazer a sua parte" ao cobrar que os parlamentares aprovem o projeto de lei enviado por ele que aumenta de cinco para dez anos a validade da carteira de motorista e amplia a pontua��o por infra��es de 20 para 40 pontos. "Estamos fazendo o poss�vel para atender os caminhoneiros, com o que j� foi anunciado pelo ministro Tarc�sio Gomes, ministro da Infraestrutura. Eu mesmo j� fiz alguma coisa, falta o Parlamento fazer sua parte", disse.
Para o presidente, os governos do PT erraram ao conceder cr�dito em excesso para a compra de caminh�es, o que levou a uma redu��o do pre�o do frete. "Tivemos um problema l� atr�s com o PT. O BNDES ofereceu cr�dito em excesso para a compra de caminh�es, cresceu a frota de caminh�es assustadoramente e o transportado permaneceu igual. Lei da oferta e da procura. Caiu o pre�o do frete", disse.
A resolu��o, que estabelece regras gerais, metodologia e coeficientes dos pisos m�nimos referentes ao quil�metro rodado na realiza��o do servi�o de transporte rodovi�rio de cargas, foi aprovada ap�s estudo t�cnico realizado pela Esalq-Log e processo de consulta p�blica e entra em vigor no dia 20 de julho.
Segundo a ANTT, a elabora��o da resolu��o teve participa��o de transportadores aut�nomos, empresas e cooperativas de transporte, contratantes de frete, embarcadores e diversos outros agentes da sociedade e foram recebidas aproximadamente 350 manifesta��es, que englobaram cerca de 500 contribui��es espec�ficas, analisadas individualmente pela ag�ncia.
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