A Associa��o Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) considerou positiva a oficializa��o do Novo Mercado de G�s realizada na ter�a-feira, 23, mas salienta que a efetiva abertura do mercado � um processo longo e complexo, com muitas etapas a serem conclu�das. "� preciso garantir que a proposta v� adiante. A cria��o do Comit� de Monitoramento da Abertura do Mercado de G�s Natural (CMGN) sinaliza um esfor�o para garantir a conclus�o do projeto", declarou o presidente da entidade, Carlos Faria, em nota.
Dentre as complexidades, o dirigente citou o desafio da constru��o da infraestrutura para garantir o aumento da oferta de g�s. "� necess�rio a constru��o de mais dutos e os projetos v�o enfrentar restri��es ambientais e o adensamento populacional em algumas localidades", diz.
A Anace lembra que, no que diz respeito � expans�o da infraestrutura, o CMGN precisar� definir se a rede de transportes ser� ampliada por meio de leil�es ou por outra metodologia, entre outras decis�es importantes. Segundo Faria, ter um �nico comit� para comandar as etapas evita que a proposta fique parada por conta de conflitos de interesses.
Faria tamb�m destaca o fato de o segmento de distribui��o ser controlado por Estado. "Isso exige lidar com as concess�es e legisla��es diferentes em cada unidade da federa��o", afirmou, acrescentando tamb�m o processo de venda das participa��es da Petrobras em diversas distribuidoras.
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